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Etiqueta: mentalidade

FELICIDADE é uma combinação de SORTE com ESCOLHAS Bem Feitas!

FELICIDADE é uma combinação de SORTE com ESCOLHAS Bem Feitas!

FELICIDADE é uma combinação de SORTE com ESCOLHAS Bem Feitas!

Com certeza já ouviste aquela expressão: “Ele teve foi sorte!
Em relação à mulher, marido, ao trabalho, aos negócios, à aparência…. e por aí….

Acreditas mesmo nisso? Que é só sorte?

Há cerca de um mês uma pessoa disse me que eu tinha tido muita Sorte com o marido que me calhou, já não era a primeira vez que ouvia alguém dizer-me aquilo, ri me e concordei, mas acrescentei:

– Mas olha que ele também teve muita sorte de ter “calhado” com uma mulher como eu, pois um relacionamento para dar certo não é feito só por um, e quando sabemos que estamos aqui para nos servirmos mutuamente, normalmente temos SORTE e comecei a rir-me, terminando ali a conversa.

Sempre acreditei que a vida que temos é uma escolha, pelo menos deveria ser, right?

É verdade que muitas vezes somos controlados por quem nos educa, pelos nossos companheiros de tal forma que nem nos apercebemos que podemos escolher e libertar nos, e eu pergunto te:

– Consideras te uma Pessoa Livre?

Eu, sempre me considerei Livre, mesmo quando achava que a casa da minha mãe era uma prisão (drama de adolescente, risos) e recordo me tão bem de a ouvir dizer sempre que não respeitava às regras impostas:

– Quando fores Independente, tiveres o teu trabalho, ganhares o teu dinheiro e tiveres a tua casa fazes as tuas regras, enquanto estiveres aqui debaixo do meu teto quem dita as regras sou eu e o teu pai – dizia ela em tom bem alto e firme.

Lembro me que foram nesses momentos que me imaginei fora de casa e a viver com uma amiga (sonho que nunca se realizou).

Mas o sonho de sair de casa dos meus pais ou pelo menos de me sentir livre começou em Outubro de 1993 quando fiz a minha primeira viagem a França.

A minha tia Nela (irmã do meu pai) trabalhava em casa como costureira e estava a precisar de alguém de confiança para ajudá-la com os 3 filhos, um deles ainda com menos de 2 anos, e a minha mãe perguntou me se eu queria ir e que a minha tia ia pagar me pelo serviço, já que não quis ir para a Universidade e dizia a toda hora que queria era trabalhar!
Estava ali uma oportunidade, e a escolha era minha.

Já me tinha inscrito na Força áerea para ser oficial pois tinha o 12º ano, mas ainda ía demorar até que me chamassem e se me chamassem logo voltava (a minha mãe queria era que eu saísse ali do bairro e me afastasse das “más companhias”) mas eu tinha começado a sair com o meu atual marido e ainda hesitei e inventei umas desculpas, mas a minha mãe conseguiu convencer me e lá fui para a minha primeira viagem, a trabalho onde me senti muito livre, “responsável” e dona do meu nariz. Mas com algum medo daquela nova aventura que escolhi viver, risos…

Regressei de avião (para lá fui de autocarro), dois meses depois, porque fui chamada para fazer os psicotécnicos para a força aérea, convicta que não queria ser dona de casa, apesar de ter aprendido muitas coisas com a minha tia e sobre crianças!

Depois de fazer os testes, lembro me de ter ficado chocada com a autoridade que as patentes mais altas usavam com os soldados, achei um absurdo e foi quando me perguntei para que existem realmente este tipo de entidades?

Até hoje não sei a reposta.

Estive lá 3 três dias, e foi super interessante fazer testes que até hoje não voltei a repetir, e conhecer pessoas que me fizeram crescer.

Mas no final os resultados disseram que para ingressar na Força aérea tinha primeiro de ser soldado e ir subindo e escolhi(risos)  que afinal não era bem o que andava à procura, pois não gostei mesmo daquela “violência psicológica” do Eu mando e Tu Obedeces!

O Que Fazer Quando “alguém” ESCOLHE por Nós?

Acabei por ir trabalhar para uma fábrica em 1994 e estive lá durante 14 anos, onde no caminho ainda tentei algumas vezes, sair da minha zona de conforto e experimentar outros trabalhos, só que como gostava do que fazia (primeiros 10 anos), achava que ganhava bem, sentia me feliz, deixei me influenciar e fui-me deixando ficar na famosa zona de conforto.

Mas lá no fundo sentia que o meu Futuro não podia ser ali, já não tinha muito para aprender, e sentia me meio que inútil e sem uma visão clara do futuro, mas não fazia nada para mudar isso e o Universo “ajudou”.

Em 2004 fiz uma greve de 2 horas no local de trabalho, que aconteceu junto com as mudanças de chefes de departamento e saída de excelentes profissionais.

Nesse momento escolheram por mim e mandaram me para 1º turno e fui “convidada” a deixar o meu posto de Coordenadora, e iria também perder o subsidio (mas não retiraram logo)…

Mudei para um turno onde percebi que o meu Software estava demasiado avançado, e diverti me durante uns tempos, mas psicologicamente não estava nada bem, pois todos os dias inventava novas desculpas para não comparecer ao trabalho, não suportava aquela “forma de não fazer as coisas”…. Muito chefe a mandar e a focar se no que não importa, só mulheres a trabalhar juntas …
Tudo servia de desculpa, até levar um processo disciplinar oral e depois um bem real (trÊs dias para casa sem receber) por excesso de faltas, confesso te que não me apercebia que aquela “luta” que tinha comprado só me estava a prejudicar a mim, e comecei a entrar no sistema e logo a seguir em depressão , tudo sem me aperceber.

O meu marido é que me alertava sobre as escolhas que andava a fazer, e do meu estado deprimente, mas não queria saber, estava determinada a provar que o sistema estava cheio de falhas… E eu também, lol…

Dois anos depois de estar em “sofrimento” e a desaprender, retiraram me o subsidio de coordenação e foi aí que entrei na lista negra, pois das centenas de coordenadoras eu era a primeira a desafiar o sistema e a coloca-los em tribunal!

Passei a fazer os trabalhinhos que ninguém queria fazer, separar parafusos, contar peças Obsoletas, sempre isolada pois destabilizava demais…

Precisava Muito de Ocupar a Minha Mente, Senão ia Enlouquecer

Foi quando voltei a escolher ocupar me e comecei um curso online de Inglês no Wall Street Institute, e aproveitava a linha onde estava (testar DVD’s) para treinar com legendas e sem legendas, hehehe.

Ajudou me muito a ganhar vocabulário e a aperfeiçoar me, apesar de na altura ser só mesmo para ocupar me e expandir um pouco a mente…

Hoje, ouço diariamente  audios motivacionais do negócio que desenvolvo, ouço formações em Inglês e tenho algumas mentoras que só falam Inglês.

Para te resumir acabei por vencer o caso em tribunal, mas a empresa recorreu, e meses depois, em 2008, conheci a industria do Marketing Multinivel, fiquei Fascinada e fui de baixa e assim que soube que estavam a entrar em acordo, fiz chegar essa minha vontade aos recursos humanos que estavam desejosos de me ver fora dali e eu também já tinha visto a Luz no fundo do túnel!

Fui chamada no mesmo dia e sai de lá com uma indemnização Interessante e uma assinatura (obrigatória) para desistir do recurso que continuava em tribunal.

O advogado ainda me quis fazer dissuadir da minha decisão, pois a sentença estava mesmo quase a sair, risos… mas mostrei-lhe que a minha saúde estava em primeiro lugar, e ele teve que ceder mesmo que descontente com a minha escolha.

E foi uma das melhores escolhas que podia ter feito na minha vida, pois apesar de todas as regalias que tinha como: Ordenado certo ao fim do mês, com estabilidade a médio prazo, férias e 13º mês, seguro de saúde para empregado e família, quando mudei para o primeiro turno, vi com os meus próprios olhos que não trabalhava numa fábrica com 3 turnos, e sim em 3 fábricas diferentes, cada uma com os seus procedimentos e muita “foto para o Inglês ver”, se é que me faço entender, risos…

O sistema estava muito desatualizado, cheio de bugs e existiam muitos robôts que executam a tarefa, não podem pensar, nem expandir a mente, e eu jamais faria essa crueldade a mim mesma, depois de anos a formar pessoas a serem a sua melhor versão, argh!!!

Posso dizer-te com sinceridade, se um dia vesti a camisola e dei o meu melhor, aqueles dois últimos anos que antecederam a minha saída, não me despedi e só ía trabalhar porque seria Loucura demais sair de lá com uma mão na frente e outra atrás depois de tantos anos de dedicação e empenho, mas olha que ainda pensei nisso algumas vezes, e só não fui avante porque ouvi o meu marido e as pessoas “Lúcidas” à minha volta.

Sair dali mesmo sem qualquer expetativa do futuro, a começar um um negócio próprio (marketing Multinivel) que apesar de não ter vingado, me ajudou na altura a ter a certeza que a fábrica dos meus sonhos foi uma ilusão boa de viver e que me fez crescer muito como pessoa e profissional (hoje vejo isso)

Termino este artigo deixando te a pergunta para Reflexão e se sentires deixa ficar a tua opinião aqui abaixo nos comentários

  • Acreditas mesmo que é sorte ou somos nós que fazemos as nossas escolhas e determinamos o nosso Futuro?

Vive uma vida Fantástica a fazer escolhas que te ajudem a ter mais qualidade de vida!

~Sandra Galão