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Etiqueta: educação

As Pedras da Gratidão e da Emoção

As Pedras da Gratidão e da Emoção

Somos Resultado Daquilo Que Pensamos, Concordas?

Sempre que tens um pensamento seja bom ou mau ele é enviado para o Universo para ser atendido.

Tens alguma Lista onde estejam escritas as coisas às quais és grato(a)?

Não?!? Não me digas que és como a D. josefa, reformada, que tem uma vida estavel, ama o marido, tem 3 filhos orientados e só reclama da vida, vive do passado e diz que não temos futuro por causa da crise que não acaba e os corruptos que continuam, Ufa. 

Sempre que a vejo, pergunto lhe: – já agradeceu hoje? Lol

Olha, faz uma lista, se realmente queres mudar o rumo da tua vida, e atrair tudo o que desejas.

Quando fazes este exercicio e te permites agradecer em vez de te focares nos problemas que tens, ou não, a vibração que emanas muda completamente, assim como o teu pensamento e começas então a atrair muito mais abundância para a tua vida, em qualquer área da tua vida, tens duvidas?

Então experimenta! Tem de ser feito de coração, não interessa dizer por exemplo:

“Agradeço pelo facto de ter um trabalho que me dá um ordenado ao fim do mês com que pago algumas contas“, se depois ficas a reclamar o tempo todo que ganhas tão mal e merecias melhor, faz sentido?

Podes também ter um, frasco ou uma caixa, de preferência transparentes, para ires vendo a quantidade de coisas que afinal até és grato(a) colocando no final de todos os dias, um papel onde escreves tudo pelo que és grato(a) nesse dia, coisas boas que te aconteceram, desafios que superas te, uma promoção, um abraço, sei lá.

Se pensares são muitas as coisas pelo qual podemos agradecer, não é?

Eu agradeço antes de tudo, o facto de estar viva, ter a familia que escolhi, os filhos que me escolheram, saber quem eu sou, ter a carreira profissional encaminhada e agradeço também poder ajudar te com estas partilhas de coisas simples que faço para ser Livre e Feliz.

pote da gratidão
Por cada coisa que agradeces, atrais mais para a tua Vida

 

Não sei se leste o livro do segredo, ou viste o filme, onde o professor Lee Brower, conta uma história, que me lembra sempre a história da crença na minha moeda de cinco escudos.

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O Professor estava a passar por uma situação daquelas onde tudo acontece e estava com  alguns problemas na familia, a passar por um momento menos Bom e achou uma pedra, e disse:

Sempre que eu tocar nessa pedra, vou me lembrar de algo pelo qual sou grato.

De manhã sempre que se levanta, pega a pedra da cómoda  e a coloca no bolso, lembrando se por tudo o que é grato.

À noite esvazia o bolso, e lá está ela.

– Eu tive algumas experiências diferentes e outras incriveis, disse.

– Eu conheci um cara na África do Sul, ele viu me com a pedra e perguntou:

– O que é isso?

– Eu expliquei para ele e ele começou a chamar de Pedra da Gratidão.

Duas semanas depois recebi um email dele da África do Sul que dizia:

Meu filho está morrendo de uma doença rara, um tipo de hepatite, pode me mandar três pedras da gratidão?

Eram pedras que eu achava na rua eu respondi:

– Claro que posso.

Eu tinha que afirmar que as pedras eram muito especiais e então fui até um riacho olhei as pedras certas e enviei para ele.

Quatro ou cinco meses depois recebi outro email dele em que dizia:

Meu filho melhorou, está muito bem, mas tenho de te dizer uma coisa:

–  vendemos mais de dez mil pedras, como pedras da gratidão, a dez dolares cada uma, e levantamos esse dinheiro para caridade, Muito obrigado

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Vês, Quando acreditamos em algo e somos gratos tudo de BOM pode acontecer.

Existem milhares de histórias assim, onde se consegue transformar uma tragédia numa coisa maravilhosa, só pelo simples facto de ACREDITAR e AGRADECER.

Sabes que desde que me iniciei no Reiki que uso umas pedras que são na realidade cristais poderosos e curativos, pois necessitam de milhões de anos para crescer, existem diversos cristais, cada um deles com funções especificas.

Já deves ter ouvido falar ( ou talvez não) da ametista, quartzo, aventurina, turqueza, olho de tigre, são tantos, alguns nem conheço. Ainda não sou nenhuma expert mas adoro a influência que trazem para a minha vida e da minha familia, já estava a divagar. rs

Estou a falar destas pedras para te contar uma história que se passou com o meu filho Mateus, que tem 3 anos.

pedras, cristais
Alguns dos meus cristais

 

 

O meu Mateus é uma criança muito nervosa  quando não lhe satisfazem as vontades e principalmente, quando não explicamos porquê? Como a maioria das crianças.

Aqui há um mês, andava com um comportamento que não se recomenda a ninguém, batia, gritava “sem” motivo, fazia ouvidos de “mercador”, só queria lutar e  não parava por nada,  assim como os amiguinhos da sala dele que são uns pestinhas (provocadores da sociedade) . 

Tenho o cuidado de perguntar sempre como foi o dia deles ( Mateus e Luana), o Mateus já se explica muito bem, e eu puxo por ele e disse me que a “Sofia” batia a ele e aos amigos porque eles se portavam mal e que andava muito nervosa e zangada.:oD

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Perguntei-lhe:

O que é portar se mal?

e ele:

– Pois, não sei, o “santiago” não queria pintar e empurrou o amigo

Aquilo intrigou me, “deu lhe um sanfanão, puxou, uma palmada” mas muitas “coisas” passaram a fazer todo o sentido, falei com a Sofia e “resolveu se”

Lembrei me das minhas pedras e disse ao Mateus para escolher uma,

ele perguntou:

– É para quê mamã?

Disse lhe:

Olha filho, tu às vezes ficas nervoso e não sabes como acalmar, esta pedra vai ajudar te a ficar mais calmo sempre que a segurares, depois quando já estiveres calmo, devolves a mamã, está bem? (já perdi  umas quantas)

Opa, nesse dia à noite, estava a brincar no quarto e veio ter comigo muito aflito à cozinha e disse:

– Mamã, mamã, rápido a pedra.

Nem estava a entender nada, quando ele diz:

A pedra para eu me acalmar.

– Ah! – E fui buscá-la.

Esteve uns minutos com a pedra, encostada ao peito e depois devolveu me e disse:

Já está, obrigada mamã.

Fiquei tão contente, e sugeri que levasse uma pedra no bolso do casaco e sempre que estivesse muito nervoso fosse buscá-la para se acalmar (falei com a professora)

Fiquei à toa quando ele se vira e diz:

Mamã, arranjas me mais uma pedra para levar para a escola?

Pra quê, filho? – perguntei intrigada

Para dar a “Sofia”, para ver se ela se acalma, ela anda muito nevosa.

Opa, fiquei sem ação, mas disse:

Claro que sim, filho.

Tive uma boa conversa com a “Sofia” a dizer lhe que estou a tentar ao máximo mudar o padrão que tive na minha infância, em relação aos gritos e as palmadas, disse lhe que entendia, que não é fácil (ja trabalhei num infantário) quando eles estão mais agitados e nós sem paciência, e contei lhe a história da Pedra, que chamo da Pedra da Emoção.

Ficou atrapalhada, não estava a espera,  a única coisa que lhe pedi foi que treinasse mais a paciência e a tolerância, que é o que faço todos os dias, e sei que nem sempre é fácil, pelo contrário.

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Fiquei muito grata neste dia por ter conseguido fazer passar a minha mensagem à auxiliar e ao Mateus, pois apesar dos desafios constantes e diários, temos tido bons resultados, na base do diálogo e mais acordos.

Não faças aos outros o que não gostarias que te fizessem a ti

Muito grata por continuares ai.

Assim termino este meu artigo, e espero mais uma vez ter sido útil,

Quando experimentares alguns dos exercicios que aqui propus, gostava que partilhasses aqui a tua experiência, se sentires…

Se já fazes algum exercicio que não esteja aqui e que aches que pode ser útil a todos nós, partilha, comenta, pergunta, aceitam se sugestões;

E a Humanidade agradece

Muita Luz na tua vida.

Encontra me:

Sandra Galão

Skype: sandra.galao


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Educas os teus filhos para a Vida?

Educas os teus filhos para a Vida?

Educas os teus Filhos para a Vida? A minha Humilde Opinião.

 

Resolvi partilhar contigo este artigo que é um trabalho que fiz quando tirei o meu curso de Técnica de Ação Educativa em 2010, que não é nada mais nada menos que a minha opinião sobre uma história (que não sei onde está) mas que fala sobre a autonomia que damos ou não as crianças

Mas as respostas dizem a minha humilde opinião, antes de ter sido mãe.

Foi muito bom para mim reler estas minhas palavras, e hoje como mãe de um casal de pestinhas,  ver que continuo a acreditar no mesmo, hoje muito mais elucidada e com maturidade suficiente para saber que estamos sempre em constante Aprendizagem e temos de deixar os nossos filhos se expressarem livremente, para que cresçam felizes.

O nome do artigo chama se Autonomia precisa-se, alterei-o, mas o conteudo é genuino, com alguma fotos que acrescentei, espero que aprecies, e mais uma vez que retires o que o artigo  tem de melhor,

Estamos a Educar os nossos Filhos para a Vida, lembra te disso!

Ora aprecia lá as minha humilde opinião sobre o assunto AUTONOMIA PRECISA -SE:

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1- Selecionar palavras-chave que caraterizem o texto e explique o porquê da escolha.

Palavras–chave: Crianças, pais, brincar, limites, liberdade, riscos, crescer, obstáculos, regras, proteger, sufocar, consciencializar, responsabilidade, autonomia, angústia, investigadores, desenvolvimento infantil…
Escolhi estas palavras como palavras-chave para o texto porque o mesmo fala-nos sobre vários estudos feitos por investigadores onde nos explicam quais os limites que devemos ou não dar aos nossos filhos, que proteger não é a mesma coisa que sufocar, que as nossas crianças precisam de aprender por elas mesmas que a vida é feita de erros e experimentação, que cada vez que caímos temos de nos levantar e continuar em frente, que os pais estão ali para as proteger, sim, mas elas precisam de saber que nem sempre vai ser assim e que eles vão ter que aprender a preparar-se para o mundo que nem sempre é lindo e maravilhoso como os pais normalmente “pintam”.

Brincar hoje em dia só segundo as regras dos adultos…

Mas as crianças assim como nós adultos, Querem ser LIVRES, para poderem experimentar e decidir

Brincar é fundamental, para um melhor desenvolvimenro

 

2– Que análise faz à autonomia das crianças nos dias de hoje?

Trabalhando num infantário há cerca de 15 meses e analisando “estas” crianças, posso dizer que de um modo geral o texto retrata que de facto as crianças hoje em dia não têm muita autonomia, são realmente colocadas em redomas de vidro, incutidas com crenças e regras feitas pelos adultos que nem sempre as cumprem, mas que passam a vida a exigir perfeição e controlo das suas crianças.

Temos também aquelas que estão na redoma de vidro, mas que os pais não sabem impor limites, nem regras e que se vê claramente que se continuar assim quem vai mandar lá em casa é a criança.
Temos depois o caso das famílias com dificuldades, onde existem vários irmãos e a parte económica é a principal prioridade, fazendo com que essas crianças sejam muito mais autónomas e livres, neste caso por necessidade, mas muitas vezes se perde o controlo total das mesmas e apesar deterem muita autonomia e liberdade falta-lhes na maioria dos casos o amor, compreensão, as regras e os limites.
Sou uma pessoa que observa muito as crianças e amo-as de paixão, tenho muita tendência para me aproximar mais das crianças rebeldes, carentes e com comportamentos considerados inadequados na nossa sociedade, não desfazendo das mais calmas e bem comportadas, também já fui rebelde e carente e entendo as muito bem.
Tenho estado todos os dias a treinar a minha paciência que de vez em quando teima em faltar, mas tenho aprendido imenso com elas(crianças) e reparado como são todas diferentes, mas todas iguais na sua essência.

Têm sede de aprender, curiosidade pelo desconhecido e precisam que as orientemos pois não têm muita noção do perigo, não é impedir de fazer as coisas porque pode cair, é ensinar que tem de se levantar, não importa quantas vezes caiu, e saber que nem sempre os papás vão estar lá

A Liberdade de escolha, se cair, tem de se levantar, o que acontece imenso
A Liberdade de escolha, se cair, tem de se levantar, o que acontece imenso

 

3 – Qual a sua opinião acerca do papel dos pais em relação à autonomia dos filhos?

Os pais têm um papel fundamental na vida dos filhos e na maioria dos casos querem ter o controle total das suas ações que acabam por se esquecer que eles (filhos) também pensam, têm sentimentos e vontade de aprender e fazer sozinhos.

Penso que temos estado a regredir nesse aspeto, pois queremos tanto proteger as nossas crianças que acabamos por sufocá-las.

Temos medo de tudo o que desconhecemos e nos dias que correm até daquilo que conhecemos.
Com a televisão, rádio, jornais e revistas a exibirem todos os dias em massa casos de violação, agressões, assaltos, raptos e tantos outros casos sobre violência que acabamos por “prender” em demasia as nossas crianças, impedindo-as de crescer livremente e com caratér próprio e não como pessoas frustradas e oprimidas como se tem constatado que acabam por ter medo até da própria sombra.
Necessitamos de um “sistema” que explique aos papás que os pedófilos, os malandros, os criminosos sempre existiram, só que se encontravam “camuflados” e hoje em dia estão “escarrapachados” em todos os meios de comunicaçao, mas que nem por isso temos de colocar as nossas crianças em redomas de vidro com medo que “se partam”, temos de prepará-los para as adversidades da vida.

Quando protegemos em excesso, prejudicamos imenso o desenvolvimento e crescimento dos nossos filhos
Qando protegemos em excesso, prejudicamos imenso o desenvolvimento e crescimento dos nossos filhos

4 – E… nos Jardins de infancia… Creches… Atls…
Deverão os educadores/ técnicos/comunidade educativa em geral ajustar os seus comportamentos e atitudes de forma a promover uma autonomia saudavel nas crianças… Justifique a sua resposta.

Pelo que é do meu conhecimento nas creches, jardins de infância e
Atls também falta muita autonomia as crianças por parte das educadoras e técnicas por variadíssimos motivos, ou porque a direçao não autoriza, (nao correr no parque, nao subir nas arvores nem casas, nao jogar a bola) ou porque tem medo que a criança caia, ou porque simplesmente é mais fácil.
No que diz respeito aos educadores, técnicos e comunidade educativa em geral para mim, que concordo em pleno com este artigo, claro que têm de ajustar o seu comportamento e atitudes, pois como a pergunta refere, só assim poderemos dar mais autonomia e liberdade às crianças, para que cresçam livres e Felizes.

Temos de treinar a nossa paciência pois muitas das vezes esquecemos que estamos a lidar com crianças e não com robôs, e muito menos “adultos”em ponto pequeno”.

estilo - Cópia

 

Penso que a justificação à minha opinião se encontra em quase todas as respostas aqui referidas.
Adorei o artigo, deveria ser leitura obrigatória para todos aqueles que se esforçam todos os dias para que as nossas crianças cresçam saudáveis, sendo elas mesmas e não parecendo a cópia de outro alguém…

Também para aqueles que se acham “donos da razão”, dizem-se entendidos do assunto, e que acham que não podemos errar.

Só não erra quem não faz

Trabalho realizado por: Sandra Galão

Formadora: Ana ferreira

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Adorei fazer este trabalho, acrescentei aqui umas fotos para ficar mais interessante de se ler, pois seria importante ter a história, mas assim ficas a conhecer mais um pouco de mim e dos meus filhotes.

Tenho outros artigos que fiz na altura, que irei partilhar contigo, pois se me ajudaram a mim a acreditar cada vez mais que devemos Semear com Amor, para colher com Sabedoria, também pode ser que te ajudem a ti, concordas?

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Inteligente é o pai/mãe/educador que compreende isto, e deixa os seus filhos experimentarem muito, dar opinião, expressar se com Liberdade, só assim para conseguirem lidar com o que falo muitas vezes nos meus artigos, lidar com as adversidades da vida, os fracassos, os Obstacúlos, as circunstâncias que teimam em aparecer 

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Sabendo que ainda tenho tanto para aprender, já mudei tantas vezes de opinião, ouvindo outras que me pareceram muito mais lógicas, como quando conheci o livro do pediatra Carlos Gonzalez, que recomendo no artigo sobre ser mãe  e fez me descartar num instante, coisas que fazia porque sempre foi assim?! Mas que eu não acreditava muito que fosse prejudicial ao bebé, como fazer co sleeping.

O meu Mateus foi antes de uma ano para a cama dele, fazendo me levantar tantas vezes, porque era melhor, para não se habituar mal, de certeza que já ouviste esta expressão?

A minha Luana está com 19 meses e ainda dorme conosco, e o Mateus também voltou,

Hoje o Mateus já dorme  a noite toda e a Luana ainda acorda de vez em quando para a maminha.

Se eles são felizes, vê por ti mesmo, no video abaixo

As famosas crenças que incutimos … Temos de aprender a usar mais o nosso instinto de mãe, esse é que é poderoso e nos mostra o que fazer numa situação ao qual não sabemos de estamos preparadas…

E é por isso que partilho estes artigos aqui, na esperança de conseguirmos através da partilha de experiências, histórias de vida, erro e acerto, uma melhor Educação para os mais pequeninos.

Deixo te com um pequeno video, para que vejas o Meu Mateus e a mana Luana, com a sua vontade de ser Livre,  já apanharam grandes “cagaços”, eu e o pai também,  mas não desistem, e eu também não os deixo desistir, muito menos ficar com Medo. A minha Luana já caiu abriu a boca algumas vezes, mas voltou ao lugar da Queda. 

Aprendo muito com os meus filhos, também podes aprender?

Quantas vezes duvidamos das capacidades dos nossos filhos e eles provam nos que são capazes?

Temos de lhes permitir...

Podemos ter Medo, faz parte, vejo isso pelos meus filhos, mas somos nós que  temos de controlar o Medo, nunca o contrário, o contrário paralisa nos, não nos deixa crescer nem viver, nem ser LIVRES…

 

Se gostaste e tens uma experiência que gostavas de partilhar, uma pergunta que gostasses de fazer, uma sugestão, podes fazê-lo abaixo deste artigo

 Muita Luz e Amor no teu coração

 

Sandra Galão

Skype: sandra.galão

Página de Fãs

As crianças precisam de limites que as protejam

As crianças precisam de limites que as protejam

Preocupa te ou não o fato de ainda existirem tantas crianças Carentes e sem Limites?

 

A ideia deste artigo surgiu com o objectivo de partilhar contigo, informações que eu adquiri ao longo do meu curso de técnica de Ação Educativa que comecei a tirar em outubro de 2010 e teve a duração de três anos e que, de alguma forma, me ajudou imenso na sensibilização para a educação dos mais pequenos!

 

Tenho um interesse muito especial pelas crianças, e  tinha  começado a fazer voluntariado há cinco meses, num centro de acolhimento com crianças de risco de exclusão social.

 

Foi um desafio imenso,  complicado, muitas vezes frustrante, mas também muito gratificante, pois tentei partilhar com eles o que sei por experiência própria, fui uma menina muito rebelde e, em compensação, aprendi a ser mais paciente, tolerante e posso dizer com toda a certeza, elas não são delinquentes… São crianças carentes.

Estive lá durante 2 anos e foi maravilhoso saber que fiz a diferença na vida de muitos deles, e na minha também.

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Crianças que a única coisa que desejam é que alguém se importe com elas…

Eu e o "meu" menino revoltado
Eu e o “meu” menino revoltado

O Alexandre tinha 8 anos na altura, estava no centro de Acolhimento onde fiz voluntariado e foi ele quem me ajudou a escrever o texto mais abaixo. Eu ditava e ele escrevia.

Foi uma forma que encontrei de fazê-lo interiorizar e entender quais os direitos e deveres que deve cumprir para se tornar um cidadão do mundo e viver em harmonia.

Na altura, eu  ainda não era mãe e cheguei a pensar em adotar o ALex, mas ele não queria ser adotado por ninguém, afirmava sempre:

– Oh Sandra, mas eu já tenho mãe, e mesmo que me digam que ela já não me quer, eu já tenho mãe.

Ficava sem palavras, pois conseguia ver a Esperança nos olhos dele, que um dia ia estar com a mãe (até onde sei, ainda não aconteceu).

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Concordo plenamente com o filósofo grego Sócrates quando dizia:

“Educai as crianças para que mais tarde não tenhamos que punir os adultos”                                     

“ Não penses mal dos que procedem mal, pensa somente que estão equivocados”

 

O texto que se segue foi extraído do livro Limites sem trauma, de Tânia Zagury e apresentado pela nossa formadora Ana Ferreira no módulo “Para uma intervenção educativa de qualidade! Como?”   

educaçao

 

“DAR LIMITES É…

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Ensinar que os direitos são iguais para todos.

– Ensinar que existem OUTRAS pessoas no mundo.

– Fazer a criança compreender que os seus direitos acabam onde  começam os direitos dos outros.

Dizer “sim” sempre que possível e “não” sempre que necessário.

Só dizer “não” às crianças quando houver uma razão concreta.

– Mostrar que muitas coisas podem ser feitas e outras não.

– Fazer a criança ver o mundo com uma conotação social (conviver) e não apenas psicológica (o meu desejo e o meu prazer são as únicas coisas que contam).

– Ensinar a tolerar pequenas frustrações no presente para que, no futuro, os problemas da vida possam ser superados com equilíbrio e maturidade (a criança que hoje aprendeu a esperar a sua vez de ser servida à mesa, amanhã não considerará um insulto pessoal esperar a vez na fila do cinema ou aguardar três ou quatro dias até que o chefe dê um parecer sobre a sua promoção).

Desenvolver a capacidade de adiar satisfação (se não conseguir emprego hoje, continuará a lutar sem desistir ou, caso não tenha desenvolvido esta habilidade, agirá de forma insensata ou desequilibrada, partindo, por exemplo, para a marginalidade, o alcoolismo ou a depressão).

– Evitar que a criança cresça a pensar que todos no mundo têm de satisfazer os seus mínimos desejos e, se tal não ocorrer (o que é mais provável), não conseguir lidar bem com a menor contrariedade, tornando-se, aí sim, frustrada, amarga ou pior, desequilibrada emocionalmente.

– Saber discernir entre o que é uma necessidade das crianças e o que é apenas desejo.

– Compreender que direito à privacidade não significa falta de cuidado, descanso, falta de acompanhamento e supervisão às actividades e atitudes das crianças, dentro e fora de casa.

– Ensinar que a cada direito corresponde um dever e, principalmente:  DAR O EXEMPLO!

– Quem quer ter filhos que respeitem a lei e os homens tem de viver o seu dia-a-dia dentro desses mesmos princípios, ainda que a sociedade tenha tão poucos indivíduos que agem dessa forma.

A função de criar e educar uma criança requer muita responsabilidade de quem se dispõe a tal oficio.

Além disso, também exige muita dedicação, disciplina, sabedoria e, sobretudo, muito Amor.

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Amor é tudo o que precisam
Amor é tudo o que precisam, limites também, claro. hehehe

 

 

DAR LIMITES NÃO É…

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Bater nos filhos para que eles se comportem.

– Quando se fala em limites, muitas pessoas pensam que significa aprovação para dar palmadas, bater ou até espancar.

Fazer só o que o adulto, pai ou mãe, querem ou estão com vontade de fazer.

– Ser autoritário, dar ordens sem explicar porquê, agir de acordo apenas com o seu próprio interesse, da forma que lhe convém, mesmo que a cada dia a sua vontade seja inteiramente oposta à do outro dia, por exemplo.

Deixar de explicar o porquê das coisas, apenas impondo a “lei do mais forte”.

Gritar com as crianças para ser atendido.

Deixar de atender às necessidades reais (fome, sede, segurança, afecto, interesse) dos filhos, porque hoje está cansado.

– Invadir a privacidade a que todo o ser humano tem direito.

Provocar traumas emocionais, humilhações e desrespeito à criança.

– Todas as crianças têm capacidade de compreender  um “não” sem ficar com problemas, desde que, evidentemente, este “não” tenha razão de ser e não seja acompanhado de agressões físicas ou morais.

– O que provoca traumas e problemas emocionais é, em primeiro lugar, a falta de amor e carinho, seguido de injustiça

Bater nos filhos é uma forma comum de violência física, que em geral começa com a palmadinha…

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E Tu já bateste no teu filho? Eu já FUI a Favor da palmada na hora certa

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Quando o meu Mateus nasceu em 2012, tinha em mente que não iria usar o método que a minha mãe usou comigo, e com as minhas irmãs até à nossa Adolescência, muitos gritos sempre que me portava mal (quase sempre), tareias quando ela não conseguia que fizesse o que queria, e principalmente não podia dar a minha opinião, pois era usada a lei do mais forte, mas ainda assim eu dava a minha opinião gritando que não entendia porque ela não conversava e só gritava, ela respondia que era porque eu não obedecia e dava me um sanfanão na cabeça.

Cresci a responder e a ouvir:

– Tem sempre a resposta na ponta da lingua.

A minha mãe nunca me deu um abraço, nem tão pouco um miminho, nem um desculpa quando errou, quanto mais ela gritava comigo, mais Rebelde eu me tornava, dai ter crescido tão revoltada .

Não sei se sabes mas os crescidos também erram, e muitooooo…

O meu Mateus tem uma personalidade muito forte, e definida, como a maioria das crianças desta nova geração, e eu tento ao máximo falar com ele, e explicar lhe sempre o motivo quando não é possivel  fazer qualquer coisa,  nunca digo: “porque eu quero”, ou porque eu é que mando, detestava quando a minha mãe o fazia, só se ele fingir que não entende a explicação, o que faz algumas vezes… Rs

Já me fez duas ou três birras a testar todos os meus limites, que se não fosse o meu marido… aiaiai

Atenção que nunca espanquei o meu filho, eram palmadas no fofo, mas para doer, e gritava (às vezes ainda grito) para me fazer ouvir, o que sei que não surte efeito nenhum,  ficava com a consciência pesada mas não conseguia agir de outra forma, lembras te o que disse mais acima, cresci num meio assim durante anos… o EXEMPLO que via, mesmo não concordando, fazia com que tivesse estas atitudes.

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Comecei a controlar mais as palmadas (hoje raramente acontece), no dia em que o Mateus estava zangado com qualquer coisa e bateu com o boneco do homem aranha na cabeça da Mana Luana, e eu danada dei-lhe uma palmada e disse:

_ Não se bate na mana, nem em ninguém…

Aquilo caiu me muito mal, e percebi que a Educação que estava a dar não era a que devia,

Como é que se diz a uma criança que não se deve bater , batendo???

Faz me lembrar a pena de morte, como diz a minha sobrinha de 17 anos:

– Vais morrer, porque matas te?!?!? que grande porcaria de solução, diz ela e eu concordo plenamente

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Andava desesperada e a ponderar procurar ajuda especializada, pois tudo dava direito a palmada, quando fui ao hiper e encontrei o livro abaixo, do Pediatra espanhol, Dr Carlos Gonzalez, que Adoro, é diferente da maioria dos pediatras, além de me ter mudado a forma de pensar, passei a ser muito mais tolerante, no que posso ou não fazer com os meus filhotes, e deixei de dar tanta importância ao que “outros” dizem.

Este livro Ajudou me muito em muitas coisas. Recomendo
Este livro Ajudou me muito em muitas coisas. Recomendo

 

O meu filho anda mimado, sem Limites…

Mas eu Querooooo.
Mas eu Querooooo.

Sabes que as crianças apanham nos as manhas todas, certo? Sabem como fazer para que os seus desejos sejam atendidos, não é?

Ele percebeu que o papá João está cá para lhe servir, faz lhe as vontades todas, pois como trabalha e ainda treina os meninos no futebol, não tem muito tempo para estar com os filhos, e  acha que é satisfazendo todos os caprichos dos filhos que resolve a situação, sabemos que não é por ai, não é verdade?

Já lhe disse que isso só prejudica no crescimento dele, pois faz tantas Birras, quando alguém não lhe faz a vontade… Comigo não se safa, pois quando digo Não, raramente volto atrás, dou lhe uma explicação para o não, e depois muitos beijinhos e abraços e ele acalma se sempre.

Antidoto fenomenal, há quem diga que não se deve dar mimo quando se repreende, mas tem mesmo de ser na base do Amor incondicional, e o abracinho à urso, para que se acalmem, e percebam que apesar de gritarmos, os amamos como ninguém.

É muito inteligente como a coruja, porque tem uma mãe coruja…heheheh

Espero que tenhas gostado, e que te seja útil, gostava muito de ouvir a tua opinião, se tiveres vontade…deixa ficar o teu comentário abaixo deste artigo,

Estou aqui para te ajudar, no que precisares, juntos somos mais fortes

Muita Lua e amor na tua vida

Sandra Galão

Skype: sandra.galao

Página de Fãs

Ser Mãe! O Maior Milagre.

Ser Mãe! O Maior Milagre.

Seis anos após ter começado os “treinos”, nunca imaginei que fosse passar por tantas adversidades e tantas mudanças na minha vida para poder ter o meu filho… Dos tratamentos de infertilidade à gravidez ectópica, onde quase morri!

 

Conto te aqui um pouco a minha história onde aconteceu o verdadeiro Milagre da vida:

Em 2000 casei me com pompa e circunstância, com direito a tudo a que uma “princesa” tem direito, não que quisesse, mas o meu marido fazia questão, e minha mãe e a sogra, e eu acabei por casar na igreja com 12 damas de honor, oito adultas e as minhas quatro sobrinhas (quis partilhar o dia com outras amigas que ainda não tinham  casado na igreja)

Quando casamos é porque queremos ser princesas por um dia, não é?

As minhas damas de honor
As minhas damas de honor

Ao fim de três anos o meu marido já queria ter filhos, mas assim como adiei o casamento durante sete anos (comecei a namorar em 1993), também não me sentia preparada para perder a minha Liberdade, queria aproveitar ao máximo pois tinha consciência pelas minhas amigas mães, que quem quer ser mãe tem de abdicar de muitas coisas e ter muito trabalho, e eu ainda não estava disposta a isso

Como já te disse no meu artigo quem sou eu, gosto muito de viajar e experimentar coisas novas, mas ter um filho não estava nos meus planos, pelo menos não três anos após ter casado.

Achava um piadão quando ouvia as pessoas a dizerem-me aquela célebre frase:

Não achas que já está na hora? e eu respondia muito rapidamente:

– Eu e o meu marido é que sabemos quando está na hora, afinal de contas quem vai tomar conta do bebé somos nós.

Finalmente decidi

Em 2006, achei que estava na hora de ter um filho… pensei eu que deixava a pilula que tomei durante muitos anos e que ficava grávida a seguir, iludi me, como quando trabalhava na “Fábrica dos meus sonhos”

Depois de um ano a tentar engravidar, o meu ginecologista disse me que já não me podia ajudar e encaminhou nos para uma médica numa clinica particular de infertilidade em Cascais.

E lá fomos, e começamos os exames para descobrir qual o problema de não conseguir engravidar, desde analises ao sangue, ecografias e um exame chamado contraste (ver se existe algum problema nas trompas)… Posso dizer te que fiz todos os exames possiveis.

Não sei se sabes mas se não detetarem nenhum problema em ti mãe, o pai também tem de fazer exames…

Espermograma, análises e pouco mais, confesso te que desejei que não fosse nada com ele, sabes que os homens têm mais dificuldade em aceitar que o problema é deles…Rs.

Acabaram por descobrir que tinha ovários poliquisticos, ou seja quistos nos ovários por ter tomado a pipula tanto tempo sem paragens, e por isso não conseguia fazer a ovulação.

Fomos encaminhados para o Hospital de Santa Maria em Lisboa que é especializado nestes tratamentos de infertilidade e é publico, nãos sei se tens ideia mas “fazer um filho” no particular custa muitooo dinheiro, não que no publico seja de graça, mas é muito mais acessivel.

O tratamento consiste em fazer injeções na barriga durante um certo tempo, achei horrivél, (nunca gostei de agulhas) mesmo sendo o meu marido a dar-mas, sentes tantas mudanças hormonais a acontecerem no teu corpo, e tens de ser muito disciplinada… ás vezes ia beber o cafézinho com as amigas e esquecia me da hora da injeção.

As injeções eram diárias
As injeções eram diárias

Andamos nisto durante quatro anos, em injeções e idas ao Hospital.

Cheguei a fazer duas inseminações intra uterinas, colocam o espermatozoide  numa seringa e injetam diretamente no óvulo.

Nenhuma das duas foi bem sucedida, confesso te que mesmo querendo nunca tinha visualizado a minha vida com um filho.

Não chorei em nenhuma das duas inseminações fracassadas, nem nunca estive desesperada, sentia lá no fundo que iria ser mãe, nem que fosse adoptiva, nunca me perguntei porquê eu?

Nem nunca me achei menos mulher por ainda não ter engravidado, pois acredito que as coisas acontecem quando têm de acontecer e se tiverem que acontecer, e vais perceber mais à frente porque te digo isto.

No inicio de 2010, quatro anos depois, falei com o meu homem e disse lhe que não queria continuar a fazer mais tratamentos e que ia entregar nas mãos de Deus… E assim foi, o meu marido sempre me apoiou nas minhas decisões.

Fui a viseu, em setembro de 2010, passar uns dias a casa da minha tia, com o objetivo de conhecer o meu pai biológico, ao fim de 37 anos, pois o meu marido estava sempre a perguntar me se não tinha curiosidade, não não tinha muita, o meu pai é o zeca, o que me criou, mas ao longo dos anos tanto falou que fui com a minha best friend Neuza descobri lo, a única coisa que sabia é que ele trabalhava na câmara municipal de Aveiro.

Mas que dores são estas?

No dia da viagem estava cheia de dores abdominais do lado direito, como se estivesse com dores menstruais, o que não era normal, mas não liguei, pois iam e vinham.

Fomos levar os gémeos da Neuza(meus afilhados) para a casa de outra amiga para que pudéssemos viajar descansadas, quando nos estavamos a vir embora, agachei me para apertar o atacador de um dos gémeos, e senti uma dor tão forte que pensei que não me conseguia levantar, tomei dois comprimidos, raramente o faço, mas não estava a aguentar as dores.

Normalmente sou eu que conduzo, mas de repente comecei a sentir me zonza como se a tensão me tivesse baixado e nem sequer consegui chegar a estação de serviço, tive de encostar para trocar de lugar com a Neuza.

Mesmo cheia de dores e pálida, sorri para a foto
Mesmo cheia de dores e pálida, sorri para a foto

Três horas depois chegamos à casa da minha tia, fui ao wc e ao levantar me da sanita, parecia que algo ia rebentar dentro de mim, tal foi a dor intensa que tive.

Chamei a minha tia que é enfermeira e fomos para o hospital de S. Teotónio, mais a minha amiga Neuza.

Quando lá chegamos, estava uma grande confusão, desde pessoas com braços cheios de sangue a idosos cheios de dor, pensei que nunca mais saia dali, a minha amiga foi fazer a ficha.

Fui atendida ao fim de 30m, que me pareceram horas, Lembro me tão bem de ser atendida por uma médica espanhola, que me colocou o dedo no umbigo e eu senti uma dor tão intensa que lhe puxei a mão.

– Que tienes um problema..Disse-me

– Se não o tivesse não estava aqui, respondi sem saber se ria, ou se lhe batia…

Fiz uma analise e descobriram que estava grávida de seis semanas, mas que o bebé não ia vingar pois tratava se de uma gravidez ectópica, o bebé estava a desenvolver na trompa direita em vez do útero.

Nem sei como me senti, triste porque não vingou e feliz porque engravidei naturalmente?!

QUASE MORRI…

Muito Grata aos meus anjos da Guarda

Fui para uma sala onde fui atendida por outro médico, ginecologista, que me explicou a situação da gravidez ectópica e que ia levar uma injeção para as dores e para “limpar” os restos.

Como deves de calcular eu queria era sair dali o mais depressa possível, detesto hospitais, sempre fui muito saudável.

Lembro me de ouvir o médico dizer ao enfermeiro que devia de ir pedir a opinião do médico chefe sobre a minha situação, o que é certo é que me senti muito melhor depois da injeção e tive alta.

Estava a caminho do carro, enquanto ligava ao meu marido, quando o enfermeiro liga e diz que tenho de voltar, pois ia ser sujeita a uma intervenção cirúrgica para ver como estava a trompa.

Fui internada e como tinha comido uma bolacha já não pude ser operada nesse dia, o meu marido queria ir ter comigo de mota…

Tranquilizei o a dizer que não valia a pena (a nossa viagem era só de 4 dias) e que depois ligava.

Não me lembro de nada da operação como é óbvio, levei anestesia geral e fui sujeita a uma laparóscopia, não nos abrem,  mas fiquei chocada com os buracos que tinha, de colocarem as “ferramentas cá dentro”

Evolução na medicina
Evolução na medicina
Fiquei com as marcas de "recordação"
Fiquei com as marcas de “recordação”

 

Estive lá o fim de semana e só saí na 2ªfeira, que foi quando o médico me veio ver para dar alta e ao ler o relatório em voz alta disse que me tinham retirado a trompa direita, e eu interrompi-o?!?

-Como assim? Porquê?- Perguntei

-Ao que me explicou que estava “rasgada” e que poderia ter morrido se não fosse retirada, mas muito sem sal, disse aquilo sem sensibilidade nenhuma.

Podia não estar aqui a contar te esta história, senão fosse o “anjo da guarda” a soprar no ouvido do médico, que devia voltar, ainda não estava na minha hora.

Muito grata mais uma vez. Nesta altura já tinha feito o meu primeiro nível de Reiki e aprendido a agradecer as bençãos recebidas e aquelas que ainda vou receber.

Não sei se tu que me estás a “ouvir”, tens por hábito agradecer.

Ou és daquelas pessoas que só sabe pedir, queixar se,  vitimizar se e achar que a culpa da vida que tens é dos outros ?

A Gratidão é dos sentimentos mais nobre que existe e a vida é Bela, somos nós que damos cabo dela, faz sentido?

Começa por agradecer tudo o que tens e lembra te que há sempre pessoas que estão piores que tu.

Fui para casa da minha Tia e no dia seguinte estava “pronta” para ir cumprir com o meu objetivo, a minha tia recomendou me que não andasse muito, por ela nem sequer ia, voltaria noutra altura.

Sim, é verdade quando me proponho a fazer algo raramente desisto

Conhecer o meu pai biológico, foi para isso que fui lá.

Lembro me que chovia tanto e como não sabiamos onde ficava a tal câmara, andamos demais a pé e apanhamos uma molha

Nem parecia que tinha sido operada há 2 dias atrás… mas nem sequer pensava nas dores (mau estar).

Acabei por encontrá-lo, depois de algumas voltas, porque ia almoçar com um colega de trabalho e iam se encontrar na paragem do autocarro, mas tinha se reformado na semana anterior. Hã?

Já viste como são as situações da nossa vida? Acontecem quando tem de acontecer.

Estive com ele cerca de 15 minutos, pediu me um abraço, dei-lhe e ele pediu me perdão, disse lhe que não era a mim que tinha de pedir perdão.

Queres mesmo saber o que senti?

Em termos emocionais, nada. não tive vontade nem de chorar, nem de nada, não me perguntes porquê, mas estou a ser sincera, sou daquelas pessoas que acredita que “Pai é quem cria”, meu paizão Zeca.

O meu pai biológico é uma pessoa humilde, mas que deve ter aprontado muitas, e tudo o que fazemos aos outros volta e normalmente em dobro

Conheci o e estava cumprido o meu objetivo, ainda trocamos de numero de telefone, ele ainda ligou passado uns 20 minutos para podermos almoçar juntos e falar mais um pouco, mas já tinhamos entrado na auto estrada de regresso a casa.

Sabes, tenho dois irmãos mais novos, um rapaz e uma rapariga, e esses sim, eu quero conhecer e envolver me, pois nós não temos a culpa das histórias dos nossos pais, concordas?

Só que o meu pai não me soube dizer muito sobre eles, diz que não se falam, mas não disse o motivo.

Eu e a Neu, passamos em Fátima(santuário) para acender uma velinha de agradecimento.
Eu e a Neu, passamos em Fátima para acender uma velinha de agradecimento

 

Voltamos em Outubro, eu e o maridão ao hospital de Santa Maria (onde fazia os tratamentos), para ouvir a opinião do médico que disse:

– Engravidou naturalmente, e isso é bom, mas agora tem menos 25% de probabilidades de engravidar, devido à remoção da trompa direita.

O que o Drº quis dizer foi que agora óvulo um mês, e outro não, mas eu foquei me no “engravidou naturalmente”

Ficamos inscritos para a consulta da FIV – Fertilização in vitro (inseminação) que normalmente tem a duração de dois anos.

Estava a boicotar a vinda do meu filho

Desde 2008 o ano em que me envolvi com o Marketing de Rede, que usava e uso muito a Lei da atração e sempre acreditei que nós somos aquilo em que pensamos e nem sequer andava muito stressada…O meu marido também estava a usar a Lei da atração, mesmo que diga que não acredita muito nisso, vê o postal que me ofereceu no ano anterior quando fizemos 11 anos de casados, vê o objetivo para 2012:

2015-11-13 13.19.51

 

…Andava um pouco ansiosa, pois no fundo sabia que andava a boicotar me, e não sabia como reverter a situação, se por um lado queria muito ser mãe, por outro não estava disposta a abrir mão da minha Liberdade e dizia que não me sentia preparada, eu tinha era Medo… o tal que nos paralisa, o antidoto é Ação, não penses, age.

Nunca vamos saber se estamos preparados, senão dermos o primeiro passo, só na prática, no dia-a-dia  é que vais ver que estavas preparada para algumas coisas e para outras precisarás aprender, como eu, todos os dias,

Nós estamos sempre em constante mudança, quer queiramos ou não.

Esta mensagem pode ser para ti, mulher que queres ser mãe e não consegues, e para ti mãe que gostavas de ter mais tempo para os teus filhotes e não sabes como … 

Tinha muito MEDO de perder a minha Liberdade que adquiri desde muito nova, a liberdade de poder fazer o que quero e não ter ninguém dependente de mim e ser mãe ia “roubar me” essa Liberdade.

Esta é a minha ideia quando decidimos ser mães
Esta é a minha ideia quando decidimos ser mães

 

 Fomos Chamados Iniciar o tratamento

No dia 27 de Janeiro de 2012,( estivemos à espera menos de um ano na lista) fomos chamados para uma consulta no hospital das Lusiadas, onde iríamos dar inicio a um novo ciclo de tratamentos para que pudessemos fazer a inseminação in vitro. 

Não queria nada passar por aquele processo outra vez, mas não queria descartar nenhuma hipótese, afinal de contas, há mulheres que gostariam de ter esta oportunidade e continuam à espera de poder ser mãe.

Para começares um tratamento, tens de estar menstruada, e a médica perguntou me quando tinha estado menstruada a ultima vez, acreditas que me tinha aparecido no dia anterior?

A Dra passou o tratamento, com a recomendação que deveria começar as injeções quando o periodo voltasse a aparecer.

Assim foi, ainda fomos à consulta de anestesia, e agora era só esperar o periodo aparecer, para dar inicio ao tratamento que confesso não queria mesmo fazer.

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No dia dos namorados,14 de Fevereiro, o meu “namorado” escreveu um miminho no espelho da casa de banho. e no final um

ps: O MATEUS VEM AI…

Adorei, e não limpei o ps, o meu marido perguntou porquê, rindo-se…

Respondi,

-Para visualização, e lembro me nessa noite de olhar para o quarto que seria do Mateus e dizer pra mim mesma:

Como é que queres que ele (bebé) venha se nunca imaginas te a tua vida com ele?

E pela primeira vez, pus me a imaginar onde seria a cama, os quadros, a decoração e a minha vida com o meu menino, E lembro me que todos os dias que lia o Ps, lembrava me o quanto queria o meu menino…

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O MILAGRE ACONTECEU

Desde que tinha parado com os tratamentos que o meu periodo se tornou bem regular, e estava a estranhar estar tão atrasado, estavamos em Março e a última vez que ele apareceu, foi quando fui chamada para a consulta a 27 de Janeiro, lembras te? Ainda pensei que fosse da ansiedade, mas resolvi fazer o teste.

No dia 19 de Março (engraçado que só depois reparei que era dia do pai), fui fazer o teste de farmácia, e é verdade, deu positivo, não cabia em mim de contente e Chorei e AGRADECI imensas Vezes pelo meu pedido ter sido atendido, o meu marido nem sabia o que dizia, abraçou-me e ahahahah, parece que estou a ver a  cara dele, tipo: A sério? Conseguimos?

Marquei nova consulta no Hospital de Santa Maria e depois de confirmada a gravidez através da ecografia, fizeram um teste com análises ao sangue e primeira eco para saber se fazia amniocentese para despiste de trissomia 21 no bebé e decidimos não fazer, pois o resultado deu que havia poucas probabilidades de ter algum problema, eles aconselharam mais devido á idade, estava com 37 anos, mas falei com o meu marido e se por acaso, viesse um menino especial”, é porque tinha de ser.

Cancelamos todas as consultas nos Lusiadas pois o Milagre já tinha acontecido.

A primeira ecografia do meu bebé
A primeira ecografia do meu bebé

 

A gravidez correu sem problemas, tirando o sono que tinha e alguma azia, nunca tive enjoos nem desejos.

No dia 11 de Julho fomos fazer a eco das 23 semanas e lembras te que era o Mateus que ai vinha? Confirmou-se:

Era um Rapaz, com percentil 50 e estava tudo bem com ele e comigo.

Tive uma gravidez tão tranquila
Tive uma gravidez tão tranquila

 

 

Fiquei muito assustada na ecografia das 32 semanas

No dia 14 de Setembro, sexta feira, fui fazer a ecografia das 32 semanas, com o meu marido e o Drº Victor disse que o nosso bebé, tinha ausência da onda distolica (não sei bem se é este o nome), sei dizer te que o meu filho não se estava a alimentar através do cordão umbilical e que o percentil tinha baixado para os 20%, e que segundo o Drº tinha de nascer.

Fomos às urgências onde me transferiram para o Hospital Garcia da Horta pois em Setubal só faziam partos a partir das 34 semanas, Ficámos tão aflitos.

Fiquei em vigilância no fim de semana, e fiz duas ecografias, onde a Dra Antónia confirmou que o Mateus tinha de nascer, pois o fluxo continuava revertido, e teria de ser feita a indução.

Estava com muito medo pois ele ainda era tão pequenino.

No dia 18 de Setembro, fiz exames e induziram o parto com um gel para esse efeito, e deram me uma injeção para maturação dos pulmões do Mateus.

O meu menino tinha mesmo de nascer.

A noite foi agitada e às 7horas da manhã do dia 19, as águas rebentaram, e assim que o meu marido chegou começaram as contrações de dois em dois minutos e precisei de assinar o documento para tomar a epidural, fui picada 6 vezes, pois tenho as vertebras muito juntas e a Dra Cláudia teve de chamar a Dra Ana.

Passei o dia com contrações, mas não tinha dores nenhumas, estive ligada o tempo todo para vigiar o batimento cardiaco do bebé, não conseguia passar dos quatro dedos de dilatação, e não podiam colocar oxitocina (ajuda a acelerar a dilatação) pois acelerava o coração do meu menino.

Vieram não sei quantos enfermeiros fazer o toque… Estava tão cansada, que implorei que deixassem o meu bebé nascer…

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Ás 23h45 fomos para a sala de partos, o meu menino ía nascer de cesariana, o pai não pode assisitir.

Levei mais uma dose de epidural e à 0.05 do dia 20 de Setembro, o meu Mateus estava cá fora, com 34cm e 1430kg.

Só  pude vê-lo 3 segundos e levaram no para limpar e depois voltaram e deixaram me pegá-lo 2 minutos, lembro me que assim que disse:

-olá filho, bem vindo, ele agarrou o meu dedo, Chorei tanto e agradeci a Deus pela Dádiva e pelo milagre.

Fiquei muito triste por não ter dado maminha ao meu filho assim que nasceu, e por ele ser encaminhado para a incubadora na neonatologia (prematuros), mas sabia que era o melhor para ele, apesar de não ter nascido com problemas nenhuns, tinha muito pouco peso e era tão pequenino.

O pai João acompanhou o  e a madrinha Neuza conheceu o afilhado.

O pai pôde ficar 40 minutos com ele.

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Quase não dormi, só queria ver o meu menino.

 No dia seguinte estava muito ansiosa e nervosa pois nunca mais apareciam, nem médicas e nem  enfermeiras, para poder ir ver o meu Mateus. Só pude ir vê-lo á tarde, diziam que tinha de esperar o efeito da anestesia passar e que tinha levado 13 agrafos e que tinha de ter calma para que os pontos não rebentassem

Fui de cadeira de rodas, mas foi só a primeira vez, depois fui pelo meu próprio pé… E quando lá cheguei, emocionei me outra vez, o meu filho estava a beber leite pelo copo, e eu queria era dar lhe maminha. 

Como ainda não tinha feito maminha, bebeu leite pelo copo. Que lindo
Como ainda não tinha feito maminha, bebeu leite pelo copo. Que lindo

Sempre fui a favor da amamentação.

Adorei todas as dicas que as enfermeiras/os me deram sobre amamentação, esclareceram me em muita coisa, e em muitos mitos que tinha, eu sabia que a amamentação só tinha vantagens, mas ouvia cada coisa, sobre leite fraco, que não sobe, que seca do nada, e a equipa ajudou me a ultrapassar as frustrações de não conseguir que o Mateus pegasse a maminha à primeira.

Adorei toda a equipa médica que me ajudou desde o nascimento do Mateus até a transferência para outro hospital.

O Mateus tinha uma sonda colocada no nariz, para poder beber o leitinho, mas a mamã estava ali já pronta para dar mama.

Foi uma estranha e ótima experiência, apesar de ele só ter mamado um pouco a primeira vez, pois ainda se cansava muito.  Mas eu não desisti e ele habituou se muito bem. mamou até os 15meses.

O objetivo é não desistir á primeira.
O objetivo é não desistir á primeira.

 

Precisas ser persistente e não desistir ao primeiro obstáculo

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  • É preciso que aja uma boa pega, ou seja o bebé, não pode apanhar só o mamilo e sim parte da auréola,
  • O bebé deve de ter a barriga encostada a barriga da mãe, e não ficar com a barriga voltada para o “céu”
  • Pode também mamar sentado, de frente para a mãe ( já tens de ter alguma experiência)
  • Não existe leite fraco, nem tão pouco, pouca quantidade, são tudo mitos, e que tem haver com o psicológico e falta de informação e falo te por experiência própria e por pesquisas que fiz posteriormente por curiosidade.
  • A mãe tem de ter vontade e prazer em amamentar, não pode ser um sacrificio.

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Deixo ficar aqui este link de vários videos sobre amamentação, para que não desistas á primeira, e que saibas que só depende de ti a amamentação acontecer, isto claro, senão houver nenhum outro problema que te impeçam de fazê-lo.

O que aprendi é que devemos seguir o nosso instinto mãe, que é poderoso, e se continuarmos com duvidas procurar ajuda de especialistas sobre o assunto e não da “vizinha” que teve uma má experiência e não te pode ajudar, pelo contrário.

Tive alta e apanhei um grande Susto

A fazer fototerapia por causa da Icterícia
A fazer fototerapia por causa da Icterícia

 

Cheguei ao quarto e vi o meu Mateus a fazer fototerapia por causa da icterícia, que não sabia o que era até aquele momento.

Qual é a causa da icterícia?

A icterícia aparece no bebê saudável quando o sangue fica com excesso de uma substância chamada bilirrubina, que é produzida durante o processamento pelo organismo dos glóbulos vermelhos de que ele não vai precisar mais.

Os recém-nascidos tendem a ter níveis de bilirrubina mais elevados porque possuem hemácias (glóbulos vermelhos) extras no corpo, e seu fígado ainda não consegue metabolizar o excesso de bilirrubina.

Nunca tinha sentido tanto MEDO na minha vida

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Tive alta, e soube que o meu menino também ía ser transferido para o hospital perto de casa, estava cheia de Medo, pois já tinha ouvido tantas coisas sobre esse hospital, que não conseguia controlar a minha ansiedade de não saber como ia ser feita a transferência, mas a acreditar que ia correr tudo bem, mas não deixava de sentir aquele friozão na barriga.

Fui falar com as enfermeiras que tomavam conta do meu pestinha (como carinhosamente tratavam o Mateus), para saber todos os detalhes:

 Ia chegar uma ambulância, com bombeiros e  uma incubadora, para fazer a transferência, e lembro me de perguntar muito depressa:

– Eu vou sozinha com o meu filho?

– Claro que não, mãe. Vai ser acompanhada pela enfermeira Rita.- Respondeu

Estava tão nervosa, que só fazia perguntas disparatadas, elas riam, e eu respondia que só tinha estado num hospital, na gravidez ectópica e que não gostava nem percebia nada de hospitais

Sempre fui uma pessoa muito saudavel, brinco e digo muitas vezes que tenho aversão as doenças, e por isso elas não aparecem, mas é porque estou de bem com a vida, e raramente penso em doenças, eu  sou aquilo que decidi ser.

Estive ao lado do meu filhote o tempo todo, a dizer lhe que ele é um guerreiro, para ter força, e que a mãe estava ali, mesmo um pouco, muito nervosa…

Tu acreditas que a enfermeira Rita, tinha fobia de ambulâncias e pediu para ir à janela, fiquei mais aflita ainda, mas disse que não havia problema, assim estava mais perto do meu filho…

 

Foi a primeira vez que me senti tão aflita e impotente. Só me apetecia pegá-lo ao colo
Foi a primeira vez que me senti tão aflita e impotente. Só me apetecia pegá-lo ao colo

De vez em quando, a máquina apitava, a “casinha” estava a escaldar, dizia a enfermeira sempre com a cabeça encostada a janela.

Não via a hora de chegarmos e o Bombeiro ao ver me a mim e a enfermeira tão nervosas, por motivos diferentes,  que ligaram a sirene e 15 minutos chegamos ao hospital, o pai João já lá estava à nossa espera.

Correu tudo muito bem, fomos recebidas pela enfermeira Alexandra, e tive de voltar a fazer fototerapia.

As regras aqui são diferentes, os papás só cá podem vir das 9h da manha as 22h…

Claro que eu adorava ficar com o meu Mateus, melhor, leva lo comigo, mas entendi , não tinham condições para que ficassemos lá todas (as mães dos prematuros), mas era sempre uma dor no peito, cada vez que tinha de o deixar…

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O meu Mateus esteve na neonatologia durante 25 dias, cheios de ansiedade e determinação em ganhar peso  para poder ir para casa, tinha de ter pelo menos 2kilos, mas como é um guerreiro. deixaram nos vir para casa com 1840kg no dia 15 de Outubro, e no meu 38º aniversário foi na presença dele e do maridão que agradeci mais uma vez..

Com um mês de vida.  Ser mãe, é uma verdadeira DÁDIVA de DEUS
Com um mês de vida. Ser mãe, é uma verdadeira DÁDIVA de DEUS

 

Irei contar te num outro artigo, as aventuras que tem sido ser mãe e como aconteceu  a gravidez da minha Luana, onde andamos à chuva e ela apareceu depois de 20 meses do nascimento do Mateus, foi uma gravidez diferente, também tranquila, mas diferente …

A “liberdade” que  eu tinha MEDO de perder…

…foi só isso que andou a bloquear a minha mente durante tantos anos e que me impediu de ser mãe mais cedo…

Nada acontece por acaso, Acredita.

Deixo ficar aqui um video que fiz com a familia para que conheças o Mateus com três anos e a Luana com um ano e meio, e lembra te que mesmo com obstáculos na vida, o importante é estarmos de bem com a vida e acreditarmos que vai dar certo.

 

Espero ter sido útil de alguma forma,  gostava muito de saber a tua opinião

Beijinhos

Tem uma Vida Magnifica

~Sandra

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Quem Sou EU?

Quem Sou EU?

 

QUEM SOU EU? De onde venho e para onde vou?

Sandra Maria dos Santos Pais da Silva Galão
Sandra Maria dos Santos Pais da Silva Galão

 

Nasci em Moçambique e vim para Portugal com 4 anos, com os meus pais e a minha irmã mais velha, a Céu.
Lembro me de ter estado na casa de uns tios (família do meu pai) em Braga quando chegamos a Portugal.

Depois disso, fomos para os Balteiros (vale do Jamor) e vivemos lá uns quantos meses, senão estou em erro 1 ano.

Lembro-me de gostar muito de lá estar, pois tinha muita liberdade, e podia andar com a minha irmã e primas a passear á vontade pois todos se conheciam,  foi quando comecei a ser rebelde.
A minha mãe ficou grávida novamente, e nasceu a minha irmã caçula, Silvinha que só me veio dar trabalho, a minha mãe queria um menino, ficou triste quando viu que era mais uma menina.

Deixei de poder brincar tanto pois tinha de olhar por ela, eu e a minha irmã Céu, e se lhe acontecesse alguma coisa, levávamos, mesmo que a culpa não fosse nossa. Adorava o leite em pó, mas não podia comer às colheradas porque era da mana…e o dinheiro era curto… Que chatice, mas ia lá na mesma.

 

Hoje entendo e sei que ela não tinha culpa nenhuma, na altura só me fazia achar que a minha mãe gostava mais dela que de mim e da minha irmã Céu

eu com 4 anos, silvinha com 7 meses e céu com 6 anos
eu com 4 anos, silvinha com 7 meses e céu com 6 anos

Comecei a perceber que a minha mãe não tinha muito tempo, nem paciência para nós e que gritava muito, chegando mesmo a bater-nos por coisas absurdas.

Não conseguia entender, e achava que a culpa era nossa, minha e das minhas irmãs. Mas não deixava de aprontar.
Sempre que me portava mal e sabia que ia apanhar, fugia de medo para casa da minha madrinha, e depois levava mais ainda, pela asneira e por ter fugido.

Mas não me emendava, queria era Ação, fazer e experimentar coisas novas, mesmo que erradas.
Cresci a ouvir que era malcriada e respondona, pois bem, foi exatamente isso que me tornei durante muitos anos, Malcriada quando queria e sempre respondona, não levava desaforos para casa.

Levava sempre que respondia e supostamente não deveria responder, ou seja, quase sempre.
Cresci num bairro social chamado Vale de Amoreira, e como a maioria das crianças dos bairros sociais, também eu fiz coisas que não me orgulho.

Era uma “Maria vai com as outras”, e estava sempre metida em sarilhos e com más companhias.
Levei grandes lições e sanfanões para acordar para a vida, mas sou daquelas que gosto de pagar para ver.
Hoje sei que fizeram parte do meu processo de crescimento.

Para saber que queria o caminho do Bem , tive de experimentar o caminho do Mau.
Tive de passar por tudo o que passei como criança carente, adolescente rebelde e mulher independente.

Sei dar valor a tudo o que consegui durante a minha vida, pois nada me foi dado de ‘mão beijada’, apesar da minha mãe, com aquele jeito dela autoritário e sempre séria, sem nos dar um miminho, nem abraço, conseguiu orientar-nos muito bem a mim e minhas irmãs..

É graças a ela, mesmo com o seu jeito “torto”, menos pedagógico de EDUCAR que hoje sou quem sou, pois ela esteve sempre alerta.

 

Tudo o que consegui: a minha carta de condução (grande Conquista), o meu carro, casa, foi tudo graças a minha vontade de crescer como pessoa.
Sou uma pessoa que sabe gerir muito bem o seu dinheiro, e nunca passei fome (a minha mãe sim), nem problemas de grandes dividas. Os meus pais fizeram nos uma conta poupança em crianças, e ainda hoje é a conta a prazo que me ajuda quando preciso de investir em mim. O pai Zeca geria as contas cá de casa.

Concerto Bruno e Marrone
Concerto Bruno e Marrone

Vou contar aqui no meu blog Kalatum  muitas dessas histórias, para que TU possas ver, que para as coisas Mudarem, TU tens de Mudar 1º, não há outra forma. Ninguém pode fazê-lo por ti.

Deixa-te influenciar pelas pessoas certas, ou seja,  aquelas que te vão ajudar a realizar os teus sonhos e não por aquelas pessoas que insistem em roubá-los, porque não conseguem realizar os deles, ainda conseguem acabar com o dos outros.

Fui rebelde e revoltada durante muitos anos.

Achei que podia mudar o mundo, sem me mudar a mim 1º, aprendi isso a “duras penas”

 

Conheci o Amor, carinho, cuidado quando conheci o meu principe. João Galão em 1993. Ele estava na tropa e eu nas vindimas. O nosso encontro foi no comboio… Muito diferente dos rapazes que estava habituada a namorar e a ficar… Namorei muito até encontra-lo.

E não é que os opostos se atraiem?
E não é que os opostos se atraiem?

Viagei por duas vezes com a minha amiga Aguarela, 1ª fomos a Benidorm (Espanha) e depois fomos a Londres. Muito fixe.

Em 1999 realizei um sonho que tinha há muitos anos e fiz a minha 1ª viagem ao Brasil em Salvador da Bahia (Fui 3 vezes seguidas).
A 1ª vez fui só conhecer com a minha amiga Sofia e Susana, a 2ª fui para o Carnaval com a melhor amiga Neuza.

Casei-me em 2000 com pompa e circunstância, com o meu principe, claro. E fomos passar a nossa lua de mel à Republica Dominicana. Amei.

A 3ª vez fomos para a passagem do ano (Brutal) e fomos conhecer o Rio de Janeiro com a Ema e novamente com a Sofia. Uma viagem muito atribulada e cheia de maus agouros… Quase andamos à porrada no avião.

Nesse mesmo ano fui para Cuba com o meu marido (2ª lua de mel)

Viajei algumas vezes a trabalho, para a Alemanha em 2000 Aproveitamos para conhecer Amesterdão e as suas montras de meninas, fomos a Disco na Belgica.

Fui nessa viagem com 3 colegas técnicos e a minha amiga Sofia e a Isa (fez me mudar a minha forma de ver muitas coisas, na vida e nas pessoas) e curtimos á brava nessa viagem…

”Não sabem o que é o Teorema de Pitágoras?”…sexy shops, coffee shops, musica hotel california na rua, penetras no cruzeiro”… ahahah… Muito bom.
Depois fui uma semana a Cadiz (Espanha) com o meu colega e engenheiro Miguel (era cromo, sem ofensa) que quase não falava. Fomos “buscar” e aprender a fazer o dvd que iria para a Visteon Palmela (retenção de custos)

Eu sou uma tagarela e adoro falar, coitado, deve ter apanhado grandes secas, mas como é tão educado não dizia nada. Faz parte.

A Itália (Casino) fui com duas colegas da área A que mal conhecia e que foram acompanhadas pelos maridos, quase que fui enganda.  Afinal não fomos de férias
Depois que mudei para o 1º turno, em 2004, fui convidada pelo meu querido chefe João Carlos Ribeiro (agora diretor da Dyrup) para ir à Turquia resolver um problema de software dos Clusters (conta km dos carros).
Fui com a Rita catita, que uma semana antes tínhamos estado a discutir sobre fofoquices (coisas de quem trabalha com muitas mulheres).

Adorei a Viagem, desde a 1ª boleia que tivemos de dar a um Turco porque não conseguiamos  sair do parque de estacionamento, aos 400km (não me enganei não) em que nos perdemos e fomos para aquela terriola para colocar gasóleo, onde ninguém falava Inglês , tivemos de ligar para o nosso responsável, para conseguirmos sair dali, Precisava do recibo do gasóleo para apresentar nas contas e ser pago pela empresa mas deram me um post it como recibo… Fala a sério. Nesse dia passei-me, de tão cansada que fiquei de tanto conduzir.
Hei de contar esta minha viagem brutal com uma cultura tão diferente da nossa e com tantas aventuras, mais uma vez choquei e mudei algumas pessoas e a mim também.

Adoro viajar e conhecer outras culturas. Deves ser o exemplo que queres ver na tua vida
Adoro viajar e conhecer outras culturas. Deves ser o exemplo que queres ver na tua vida

Para conseguir estar onde estou hoje precisei muito de mudar a minha maneira de ser e estar, mas não porque os outros achavam que eu devia Mudar, que achavam e diziam me muitas vezes, mas porque EU percebi que precisava Mudar, pois não estava satisfeita com certos aspetos na minha pessoa.

Sei quem sou, de onde venho, quais os meus defeitos e qualidades, e sei muito bem para onde quero ir, quer dizer, para onde vou.

E Tu, sabes quem és? E de onde Vens? Espero que saibas para onde Vais, pois descobri que quando não sabemos para onde vamos, qualquer caminho serve… 

Estou na descoberta das minhas Competências Inconscientes, o que aperfeiçoar e o que retirar da minha vida.

Estou no processo de lapidação do meu Diamante bruto.
Estou num processo de evolução como pessoa, como ser humano. E tu? também estás à procura de evoluir? 

Trabalhei 14 anos na fábrica que dizia ser dos meus sonhos durante 10 anos como coordenadora de linhas de montagem, e depois 4 anos como operária fabril, cresci imenso como pessoa e profissionalmente.

Vesti a camisola durante muitos anos e no final descobri que também era um numero?!? (Em que mundo vivia eu?)
Passei de Bestial a Besta num instante. 

Não conseguia de forma alguma entrar naquele sistema,Vai contra tudo o que sempre acreditei e defendi.

Faltava injustificadamente, levei um processo disciplinar, fui para tribunal lutar pelos meus direitos, entrei em acordo e vim-me embora.

Foi o melhor que me podia ter acontecido. Tive oportunidade de começar uma nova profissão

Como te disse acima, só entro em sistemas legais que me podem fazer crescer, evoluir como pessoa, e ganhar muito dinheiro, fazendo aquilo que realmente quero, gosto e sei fazer.

Como diz o meu grande Mestre Rui. Nós já temos tudo para ter sucesso, só temos de ter a humildade de aprender e re aprender a contar a nossa historia

Em 2008 conheci o Marketing de rede, ou Marketing Multinivél, fiquei fascinada com o método de trabalho, e a forma de ganhar dinheiro, parecia fácil demais para ser verdade… Mas não foi bem assim…

…Aprendi a lidar com a frustração dos nãos, conhecido muitas pessoas interessantes e outras malandras  e depois de várias tentativas de investimento, sem retorno, quase a perder o meu marido, resolvi ausentar-me do mundo dos negócios de investimento sempre alerta para novas oportunidades, e voltei a ter patrão.

UAU. A minha primeira promoção a BC (business Consultant)
A minha primeira promoção a BC (business Consustant)

 

Não estava preparada para ser empresária. Tinha estado muitos anos a trabalhar como empregada.

Tenho o curso EFA de Técnica de ação educativa, nível IV que tirei em 2010, onde adorei as professoras dos 2 primeiros anos, a Professora Ana e a Joana, muito criativas, inspiradoras e que adoram o que fazem.

E no último ano onde demos (deveríamos ter dado) as N.E.E (Necessidades educativas especiais), com outras duas professoras que não deveriam estar no ensino.

Posso dizer vos que uma delas era tão desinteressada no que fazia (fazia pelo dinheiro) que quando copiava trabalhos feitos por alguém na internet, nem sequer tinha o cuidado de corrigir os erros… 🙁

A outra aceitava todas as sugestões que davamos, sem sequer se dar ao trabalho de ser criativa…

Bahhh. Até hoje não percebo porque não deixaram as nossas  prof’s fazer o último ano.
Tudo o que aprendi nesse ultimo ano, tive de usar o método que usamos na Universidade Tribo, senão não teria aprendido nada que me trouxesse Valor acrescentado, e é uma área tão fixe, posso dizer te que fez com que muitas colegas desistissem, eu passei a faltar muito…. mas Desistir se ainda não sabes, Raramente desisto de algo.

Mentira, ainda fizemos uma peça de teatro onde abordamos o tema Todos diferentes, todos iguais e no final até correu muito bem.

Pessoas brilhantes têm resultados fascinantes. Muito grata a todas
Pessoas brilhantes têm resultados fascinantes. Muito grata a todas

 

QUANDO ME VI A QUESTIONAR, QUEM SOU EU AFINAL?

Trabalhei 1 ano e meio como auxiliar de ação educativa num Infantário particular,onde levei mais umas quantas lições de vida sobre pessoas más que me trouxeram experiência, pessoas boas, outras inspiradoras como a Antónia (Foi a única quando entrei que conseguiu “ver” a minha essência).

As piores eram as manipuladoras e fracas de espirito, que sem se aperceberem davam importância ao que não é de todo importante,  pelo menos para mim e foi por isso que muitas  se ofuscaram e chocaram com a minha personalidade incomum, tentando “entalar me” várias vezes.

Muito grata aos meus “anjinhos da guarda”

Sim é verdade eu sei que gosto de provocar um bocado, mas é para ver se a malta começa a questionar quem realmente é, pois cada vez mais, vejo pessoas que querem mas não sabem como sair dessa frequência de julgar pela aparência e vou dar te um bom exemplo:

Havia uma educadora que se preocupava demasiado com a sua aparência externa, sempre arranjadinha, make up, unha de gel enorme, veste se bem, mas a parte psicológica está muito maltratada… 

Lembro me que todos os dias quando íamos almoçar no mesmo horário, eu ouvia ela dizer nem me lembro em que contexto:

Eu sou uma desgraçada! Ela fazia o inconscientemente, até eu começar a perguntar- lhe porque o fazia e é engraçado que ela mudou esse padrão dela num instante, quer dizer, pelo menos deixou de dizer que era uma desgraçada

Foi uma das meninas que tentou humilhar me achando que pelo facto de ser educadora podia achar se superior a mim que na altura era auxiliar.

Olha que eu conto isto sobre ela, mas eu até gosto dela… tenho um pouco de pena pois tem os valores e principios estranhos… a meu ver.

Não era a única… Não tens ideia das situações que passei e do que fui obrigada a ouvir.. em certas situações e a calar para não ser malcriada e prejudicada.

Também aqui era um número como deves calcular.

Foi com muita tristeza que descobri mais uma vez que estamos sempre em julgamento, pela aparência, pelo comportamento, façamos bem ou mal.

Ninguém consegue agradar a todos, por isso desafio te a seres tu mesma(o),

Sabias que tens um valor incalculavél?

Só te digo que umas mudaram , outras continuam a se sujeitar (tem de ser, dizem elas). Claro que não tem de ser…. As que mudaram começaram a aperceber se que não tinham tanta importância como a patroa aparentava… Numeros…

Cada uma no seu processo, assim como eu.

Fui dispensada no 3º contrato sairam 40 crianças para um infantário novo de raiz e IPSS, eu estava grávida do meu Mateus e ou passava a efetiva… a minha patroa já não estava aguentar o meu feitio incomum e eu o dela de dona da verdade.

Foi a oportunidade certa, e mais uma vez agradeço.

pelo menos para mim e que se ofuscaram e chocaram com a minha personalidade incomum, sabes que só agora que te conto esta passagem é que percebi isso, no inicio foi bem duro estar sempre em reuniões por causa dos meus porquês e de pessoas más!!

No final todas acordaram menos as patroas… Essas continuam com o seu foco principal..DINHEIRO e nós somos os números.

2010 um ano com muitas Mudanças

Porque decidi fazer Voluntariado?

Também em 2010 enquanto tirava o curso de T.A.E, senti necessidade de fazer algo mais e comecei o voluntariado com crianças de risco de exclusão social num centro de acolhimento  aqui perto de casa

Estive lá até agosto de 2012, depois nasceu o meu Mateus em Setembro…

Futebol Humano. Adorava quando estavam dispostos
Futebol Humano. Adorava quando estavam dispostos

Adorei a experiência. Ensinou-me a engolir SAPÕES, a passar me da “marmita” a ter mais paciência, enfim…

Ajudou-me a ajudar e orientar outras crianças a acreditarem mais nelas e a serem elas sem revolta nem culpa, e a mim ajudou me a saber que é isso que quero fazer no futuro

Sabes que crescemos adultos infelizes porque acreditamos em muita coisa que não é verdade, como cheguei a ouvir algumas funcionárias dizer quando os “miudos” as provocavam ao extremo:

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Não vales nada, por isso é que vieste aqui parar, quem é que te atura…. e coisas do genero.

A única coisa que eles queriam era chamar de Atenção. Revi me neles muitas vezes

Sei e entendia os muito bem pois fui uma menina bem rebelde, como alguns que conheci…

No meu tempo ainda não existiam os centros de Acolhimento… Ainda bem… 

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Foi em 2010 que fui conhecer o meu pai biológico estava com 37 anos. (Descobri aos 12 anos que o meu pai Zeca era afinal meu padrasto, assim como a minha irmã Céu, que é minha irmã de criação).

A educação que os meus pais nos deram a todas era a mesma mas o apelido que tinhamos no nosso nome não, uma amiga minha questionou me sobre isso e intrigadas perguntamos os meus pais que contaram a verdade.

Senti necessidade de voltar a Mudar, continuava a faltar me algo, se reparares estou sempre a fazer coisas bem diferentes, só assim posso saber para o que vim..

E tu? não tens sentido necessidade de mudar ? Presta atenção às Mensagens… Elas estão em todo p lado

Foi também quando descobri e fiz o meu 1º nível de reiki

Reiki é energia, é amor incondicional por nós e pelo próximo.

Em 2012 recebi a dádiva de Deus e consegui ser mãe de um menino (Mateus) depois de 6 anos a tentar, com imensos tratamentos de fertilidade e depois de uma gravidez ectópica e uma trompa retirada.

Descobri o que é o amor incondicional.
Em 2014 voltei a ser mãe novamente, desta vez de uma menina (Luana).

Não estava prevista, mas andamos há chuva sem chapéu…

Desde que  acredites e sintas, estas pronta(o) para receber, seja o que for
Desde que acredites e sintas estas pronta para receber, seja o que for

Andei à procura da minha missão durante estes anos de vida, e quem procura acha. E tu? Estás satisfeita(o) com a tua vida? Procuras uma nova oportunidade?

Em setembro de 2015 decidi que não voltaria a ter mais patrão e juntei me a um projeto que já acompanhava desde o lançamento mas sem me aprofundar muito, pois seguia era o meu agora Mentor Rui Gabriel, pois estava a curtir o papel de mãe em grande.

Sempre considerei abençoada, mesmo carente na infância e adolescência.
Sei que é com este meu novo negocio na empower e na tribo dos power bloggers que vou conseguir ajudar outras pessoas que tenham necessidade de Mudar, mas não saibam como.

Se assim é, SEI que vou conseguir a minha realização profissional e com isso cumprir com a minha missão que é ajudar os outros a mudar de vida também, e a sair da sua zona de conforto

Todos Podem, Nem todos Conseguem.

Ao fim de 5 anos (2015) fiz também o curso de reiki nível II (o transformar).
Lembro-me de ter uma foto sobre o  curso de reiki II no meu quadro de sonhos, e há uns anos que o queria fazer, não tinha data, ainda não me tinha identificado com nenhum mestre, mas quando queremos as coisas acontecem.

E descobri a mestre Andreia Mascarenhas no facebook e nesse mesmo fim de semana fui fazer o curso que me tem ajudado a evoluir como pessoa juntamente com o meu negócio da empower

Sou agora além de empreendedora, terapeuta de reiki e estou pronta a  ajudar muitas pessoas que assim o desejem a livrarem-se dos seus bloqueios emocionais e a viverem uma vida mais plena e rodeados de Harmonia e Amor Incondicional.

Em 2016  faço o ultimo nível do curso, e torno me mestre de Reiki.

É boa demais esta sensação de ser Livre para poder ser e fazer o que quiser.

Espero que tenhas gostado e tirado alguma informação útil deste artigo.

Desejo te muito sucesso na tua vida, e lembra-te mais uma vez.

Podes sempre comentar no artigo abaixo e tirar alguma duvida comigo.

Lembra te que estou aqui para te ajudar no que precisares.

Aprecio te muito e terei todo o prazer em saber se posso ser a solução para o teu problema.

Muita Luz e AMOR na tua vida

DEVES SER A MUDANÇA QUE DESEJAS VER NO MUNDO

Sandra Galão
skype: sandra.galao