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Ser Mãe! O Maior Milagre.

Ser Mãe! O Maior Milagre.

Seis anos após ter começado os “treinos”, nunca imaginei que fosse passar por tantas adversidades e tantas mudanças na minha vida para poder ter o meu filho… Dos tratamentos de infertilidade à gravidez ectópica, onde quase morri!

 

Conto te aqui um pouco a minha história onde aconteceu o verdadeiro Milagre da vida:

Em 2000 casei me com pompa e circunstância, com direito a tudo a que uma “princesa” tem direito, não que quisesse, mas o meu marido fazia questão, e minha mãe e a sogra, e eu acabei por casar na igreja com 12 damas de honor, oito adultas e as minhas quatro sobrinhas (quis partilhar o dia com outras amigas que ainda não tinham  casado na igreja)

Quando casamos é porque queremos ser princesas por um dia, não é?

As minhas damas de honor
As minhas damas de honor

Ao fim de três anos o meu marido já queria ter filhos, mas assim como adiei o casamento durante sete anos (comecei a namorar em 1993), também não me sentia preparada para perder a minha Liberdade, queria aproveitar ao máximo pois tinha consciência pelas minhas amigas mães, que quem quer ser mãe tem de abdicar de muitas coisas e ter muito trabalho, e eu ainda não estava disposta a isso

Como já te disse no meu artigo quem sou eu, gosto muito de viajar e experimentar coisas novas, mas ter um filho não estava nos meus planos, pelo menos não três anos após ter casado.

Achava um piadão quando ouvia as pessoas a dizerem-me aquela célebre frase:

Não achas que já está na hora? e eu respondia muito rapidamente:

– Eu e o meu marido é que sabemos quando está na hora, afinal de contas quem vai tomar conta do bebé somos nós.

Finalmente decidi

Em 2006, achei que estava na hora de ter um filho… pensei eu que deixava a pilula que tomei durante muitos anos e que ficava grávida a seguir, iludi me, como quando trabalhava na “Fábrica dos meus sonhos”

Depois de um ano a tentar engravidar, o meu ginecologista disse me que já não me podia ajudar e encaminhou nos para uma médica numa clinica particular de infertilidade em Cascais.

E lá fomos, e começamos os exames para descobrir qual o problema de não conseguir engravidar, desde analises ao sangue, ecografias e um exame chamado contraste (ver se existe algum problema nas trompas)… Posso dizer te que fiz todos os exames possiveis.

Não sei se sabes mas se não detetarem nenhum problema em ti mãe, o pai também tem de fazer exames…

Espermograma, análises e pouco mais, confesso te que desejei que não fosse nada com ele, sabes que os homens têm mais dificuldade em aceitar que o problema é deles…Rs.

Acabaram por descobrir que tinha ovários poliquisticos, ou seja quistos nos ovários por ter tomado a pipula tanto tempo sem paragens, e por isso não conseguia fazer a ovulação.

Fomos encaminhados para o Hospital de Santa Maria em Lisboa que é especializado nestes tratamentos de infertilidade e é publico, nãos sei se tens ideia mas “fazer um filho” no particular custa muitooo dinheiro, não que no publico seja de graça, mas é muito mais acessivel.

O tratamento consiste em fazer injeções na barriga durante um certo tempo, achei horrivél, (nunca gostei de agulhas) mesmo sendo o meu marido a dar-mas, sentes tantas mudanças hormonais a acontecerem no teu corpo, e tens de ser muito disciplinada… ás vezes ia beber o cafézinho com as amigas e esquecia me da hora da injeção.

As injeções eram diárias
As injeções eram diárias

Andamos nisto durante quatro anos, em injeções e idas ao Hospital.

Cheguei a fazer duas inseminações intra uterinas, colocam o espermatozoide  numa seringa e injetam diretamente no óvulo.

Nenhuma das duas foi bem sucedida, confesso te que mesmo querendo nunca tinha visualizado a minha vida com um filho.

Não chorei em nenhuma das duas inseminações fracassadas, nem nunca estive desesperada, sentia lá no fundo que iria ser mãe, nem que fosse adoptiva, nunca me perguntei porquê eu?

Nem nunca me achei menos mulher por ainda não ter engravidado, pois acredito que as coisas acontecem quando têm de acontecer e se tiverem que acontecer, e vais perceber mais à frente porque te digo isto.

No inicio de 2010, quatro anos depois, falei com o meu homem e disse lhe que não queria continuar a fazer mais tratamentos e que ia entregar nas mãos de Deus… E assim foi, o meu marido sempre me apoiou nas minhas decisões.

Fui a viseu, em setembro de 2010, passar uns dias a casa da minha tia, com o objetivo de conhecer o meu pai biológico, ao fim de 37 anos, pois o meu marido estava sempre a perguntar me se não tinha curiosidade, não não tinha muita, o meu pai é o zeca, o que me criou, mas ao longo dos anos tanto falou que fui com a minha best friend Neuza descobri lo, a única coisa que sabia é que ele trabalhava na câmara municipal de Aveiro.

Mas que dores são estas?

No dia da viagem estava cheia de dores abdominais do lado direito, como se estivesse com dores menstruais, o que não era normal, mas não liguei, pois iam e vinham.

Fomos levar os gémeos da Neuza(meus afilhados) para a casa de outra amiga para que pudéssemos viajar descansadas, quando nos estavamos a vir embora, agachei me para apertar o atacador de um dos gémeos, e senti uma dor tão forte que pensei que não me conseguia levantar, tomei dois comprimidos, raramente o faço, mas não estava a aguentar as dores.

Normalmente sou eu que conduzo, mas de repente comecei a sentir me zonza como se a tensão me tivesse baixado e nem sequer consegui chegar a estação de serviço, tive de encostar para trocar de lugar com a Neuza.

Mesmo cheia de dores e pálida, sorri para a foto
Mesmo cheia de dores e pálida, sorri para a foto

Três horas depois chegamos à casa da minha tia, fui ao wc e ao levantar me da sanita, parecia que algo ia rebentar dentro de mim, tal foi a dor intensa que tive.

Chamei a minha tia que é enfermeira e fomos para o hospital de S. Teotónio, mais a minha amiga Neuza.

Quando lá chegamos, estava uma grande confusão, desde pessoas com braços cheios de sangue a idosos cheios de dor, pensei que nunca mais saia dali, a minha amiga foi fazer a ficha.

Fui atendida ao fim de 30m, que me pareceram horas, Lembro me tão bem de ser atendida por uma médica espanhola, que me colocou o dedo no umbigo e eu senti uma dor tão intensa que lhe puxei a mão.

– Que tienes um problema..Disse-me

– Se não o tivesse não estava aqui, respondi sem saber se ria, ou se lhe batia…

Fiz uma analise e descobriram que estava grávida de seis semanas, mas que o bebé não ia vingar pois tratava se de uma gravidez ectópica, o bebé estava a desenvolver na trompa direita em vez do útero.

Nem sei como me senti, triste porque não vingou e feliz porque engravidei naturalmente?!

QUASE MORRI…

Muito Grata aos meus anjos da Guarda

Fui para uma sala onde fui atendida por outro médico, ginecologista, que me explicou a situação da gravidez ectópica e que ia levar uma injeção para as dores e para “limpar” os restos.

Como deves de calcular eu queria era sair dali o mais depressa possível, detesto hospitais, sempre fui muito saudável.

Lembro me de ouvir o médico dizer ao enfermeiro que devia de ir pedir a opinião do médico chefe sobre a minha situação, o que é certo é que me senti muito melhor depois da injeção e tive alta.

Estava a caminho do carro, enquanto ligava ao meu marido, quando o enfermeiro liga e diz que tenho de voltar, pois ia ser sujeita a uma intervenção cirúrgica para ver como estava a trompa.

Fui internada e como tinha comido uma bolacha já não pude ser operada nesse dia, o meu marido queria ir ter comigo de mota…

Tranquilizei o a dizer que não valia a pena (a nossa viagem era só de 4 dias) e que depois ligava.

Não me lembro de nada da operação como é óbvio, levei anestesia geral e fui sujeita a uma laparóscopia, não nos abrem,  mas fiquei chocada com os buracos que tinha, de colocarem as “ferramentas cá dentro”

Evolução na medicina
Evolução na medicina
Fiquei com as marcas de "recordação"
Fiquei com as marcas de “recordação”

 

Estive lá o fim de semana e só saí na 2ªfeira, que foi quando o médico me veio ver para dar alta e ao ler o relatório em voz alta disse que me tinham retirado a trompa direita, e eu interrompi-o?!?

-Como assim? Porquê?- Perguntei

-Ao que me explicou que estava “rasgada” e que poderia ter morrido se não fosse retirada, mas muito sem sal, disse aquilo sem sensibilidade nenhuma.

Podia não estar aqui a contar te esta história, senão fosse o “anjo da guarda” a soprar no ouvido do médico, que devia voltar, ainda não estava na minha hora.

Muito grata mais uma vez. Nesta altura já tinha feito o meu primeiro nível de Reiki e aprendido a agradecer as bençãos recebidas e aquelas que ainda vou receber.

Não sei se tu que me estás a “ouvir”, tens por hábito agradecer.

Ou és daquelas pessoas que só sabe pedir, queixar se,  vitimizar se e achar que a culpa da vida que tens é dos outros ?

A Gratidão é dos sentimentos mais nobre que existe e a vida é Bela, somos nós que damos cabo dela, faz sentido?

Começa por agradecer tudo o que tens e lembra te que há sempre pessoas que estão piores que tu.

Fui para casa da minha Tia e no dia seguinte estava “pronta” para ir cumprir com o meu objetivo, a minha tia recomendou me que não andasse muito, por ela nem sequer ia, voltaria noutra altura.

Sim, é verdade quando me proponho a fazer algo raramente desisto

Conhecer o meu pai biológico, foi para isso que fui lá.

Lembro me que chovia tanto e como não sabiamos onde ficava a tal câmara, andamos demais a pé e apanhamos uma molha

Nem parecia que tinha sido operada há 2 dias atrás… mas nem sequer pensava nas dores (mau estar).

Acabei por encontrá-lo, depois de algumas voltas, porque ia almoçar com um colega de trabalho e iam se encontrar na paragem do autocarro, mas tinha se reformado na semana anterior. Hã?

Já viste como são as situações da nossa vida? Acontecem quando tem de acontecer.

Estive com ele cerca de 15 minutos, pediu me um abraço, dei-lhe e ele pediu me perdão, disse lhe que não era a mim que tinha de pedir perdão.

Queres mesmo saber o que senti?

Em termos emocionais, nada. não tive vontade nem de chorar, nem de nada, não me perguntes porquê, mas estou a ser sincera, sou daquelas pessoas que acredita que “Pai é quem cria”, meu paizão Zeca.

O meu pai biológico é uma pessoa humilde, mas que deve ter aprontado muitas, e tudo o que fazemos aos outros volta e normalmente em dobro

Conheci o e estava cumprido o meu objetivo, ainda trocamos de numero de telefone, ele ainda ligou passado uns 20 minutos para podermos almoçar juntos e falar mais um pouco, mas já tinhamos entrado na auto estrada de regresso a casa.

Sabes, tenho dois irmãos mais novos, um rapaz e uma rapariga, e esses sim, eu quero conhecer e envolver me, pois nós não temos a culpa das histórias dos nossos pais, concordas?

Só que o meu pai não me soube dizer muito sobre eles, diz que não se falam, mas não disse o motivo.

Eu e a Neu, passamos em Fátima(santuário) para acender uma velinha de agradecimento.
Eu e a Neu, passamos em Fátima para acender uma velinha de agradecimento

 

Voltamos em Outubro, eu e o maridão ao hospital de Santa Maria (onde fazia os tratamentos), para ouvir a opinião do médico que disse:

– Engravidou naturalmente, e isso é bom, mas agora tem menos 25% de probabilidades de engravidar, devido à remoção da trompa direita.

O que o Drº quis dizer foi que agora óvulo um mês, e outro não, mas eu foquei me no “engravidou naturalmente”

Ficamos inscritos para a consulta da FIV – Fertilização in vitro (inseminação) que normalmente tem a duração de dois anos.

Estava a boicotar a vinda do meu filho

Desde 2008 o ano em que me envolvi com o Marketing de Rede, que usava e uso muito a Lei da atração e sempre acreditei que nós somos aquilo em que pensamos e nem sequer andava muito stressada…O meu marido também estava a usar a Lei da atração, mesmo que diga que não acredita muito nisso, vê o postal que me ofereceu no ano anterior quando fizemos 11 anos de casados, vê o objetivo para 2012:

2015-11-13 13.19.51

 

…Andava um pouco ansiosa, pois no fundo sabia que andava a boicotar me, e não sabia como reverter a situação, se por um lado queria muito ser mãe, por outro não estava disposta a abrir mão da minha Liberdade e dizia que não me sentia preparada, eu tinha era Medo… o tal que nos paralisa, o antidoto é Ação, não penses, age.

Nunca vamos saber se estamos preparados, senão dermos o primeiro passo, só na prática, no dia-a-dia  é que vais ver que estavas preparada para algumas coisas e para outras precisarás aprender, como eu, todos os dias,

Nós estamos sempre em constante mudança, quer queiramos ou não.

Esta mensagem pode ser para ti, mulher que queres ser mãe e não consegues, e para ti mãe que gostavas de ter mais tempo para os teus filhotes e não sabes como … 

Tinha muito MEDO de perder a minha Liberdade que adquiri desde muito nova, a liberdade de poder fazer o que quero e não ter ninguém dependente de mim e ser mãe ia “roubar me” essa Liberdade.

Esta é a minha ideia quando decidimos ser mães
Esta é a minha ideia quando decidimos ser mães

 

 Fomos Chamados Iniciar o tratamento

No dia 27 de Janeiro de 2012,( estivemos à espera menos de um ano na lista) fomos chamados para uma consulta no hospital das Lusiadas, onde iríamos dar inicio a um novo ciclo de tratamentos para que pudessemos fazer a inseminação in vitro. 

Não queria nada passar por aquele processo outra vez, mas não queria descartar nenhuma hipótese, afinal de contas, há mulheres que gostariam de ter esta oportunidade e continuam à espera de poder ser mãe.

Para começares um tratamento, tens de estar menstruada, e a médica perguntou me quando tinha estado menstruada a ultima vez, acreditas que me tinha aparecido no dia anterior?

A Dra passou o tratamento, com a recomendação que deveria começar as injeções quando o periodo voltasse a aparecer.

Assim foi, ainda fomos à consulta de anestesia, e agora era só esperar o periodo aparecer, para dar inicio ao tratamento que confesso não queria mesmo fazer.

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No dia dos namorados,14 de Fevereiro, o meu “namorado” escreveu um miminho no espelho da casa de banho. e no final um

ps: O MATEUS VEM AI…

Adorei, e não limpei o ps, o meu marido perguntou porquê, rindo-se…

Respondi,

-Para visualização, e lembro me nessa noite de olhar para o quarto que seria do Mateus e dizer pra mim mesma:

Como é que queres que ele (bebé) venha se nunca imaginas te a tua vida com ele?

E pela primeira vez, pus me a imaginar onde seria a cama, os quadros, a decoração e a minha vida com o meu menino, E lembro me que todos os dias que lia o Ps, lembrava me o quanto queria o meu menino…

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O MILAGRE ACONTECEU

Desde que tinha parado com os tratamentos que o meu periodo se tornou bem regular, e estava a estranhar estar tão atrasado, estavamos em Março e a última vez que ele apareceu, foi quando fui chamada para a consulta a 27 de Janeiro, lembras te? Ainda pensei que fosse da ansiedade, mas resolvi fazer o teste.

No dia 19 de Março (engraçado que só depois reparei que era dia do pai), fui fazer o teste de farmácia, e é verdade, deu positivo, não cabia em mim de contente e Chorei e AGRADECI imensas Vezes pelo meu pedido ter sido atendido, o meu marido nem sabia o que dizia, abraçou-me e ahahahah, parece que estou a ver a  cara dele, tipo: A sério? Conseguimos?

Marquei nova consulta no Hospital de Santa Maria e depois de confirmada a gravidez através da ecografia, fizeram um teste com análises ao sangue e primeira eco para saber se fazia amniocentese para despiste de trissomia 21 no bebé e decidimos não fazer, pois o resultado deu que havia poucas probabilidades de ter algum problema, eles aconselharam mais devido á idade, estava com 37 anos, mas falei com o meu marido e se por acaso, viesse um menino especial”, é porque tinha de ser.

Cancelamos todas as consultas nos Lusiadas pois o Milagre já tinha acontecido.

A primeira ecografia do meu bebé
A primeira ecografia do meu bebé

 

A gravidez correu sem problemas, tirando o sono que tinha e alguma azia, nunca tive enjoos nem desejos.

No dia 11 de Julho fomos fazer a eco das 23 semanas e lembras te que era o Mateus que ai vinha? Confirmou-se:

Era um Rapaz, com percentil 50 e estava tudo bem com ele e comigo.

Tive uma gravidez tão tranquila
Tive uma gravidez tão tranquila

 

 

Fiquei muito assustada na ecografia das 32 semanas

No dia 14 de Setembro, sexta feira, fui fazer a ecografia das 32 semanas, com o meu marido e o Drº Victor disse que o nosso bebé, tinha ausência da onda distolica (não sei bem se é este o nome), sei dizer te que o meu filho não se estava a alimentar através do cordão umbilical e que o percentil tinha baixado para os 20%, e que segundo o Drº tinha de nascer.

Fomos às urgências onde me transferiram para o Hospital Garcia da Horta pois em Setubal só faziam partos a partir das 34 semanas, Ficámos tão aflitos.

Fiquei em vigilância no fim de semana, e fiz duas ecografias, onde a Dra Antónia confirmou que o Mateus tinha de nascer, pois o fluxo continuava revertido, e teria de ser feita a indução.

Estava com muito medo pois ele ainda era tão pequenino.

No dia 18 de Setembro, fiz exames e induziram o parto com um gel para esse efeito, e deram me uma injeção para maturação dos pulmões do Mateus.

O meu menino tinha mesmo de nascer.

A noite foi agitada e às 7horas da manhã do dia 19, as águas rebentaram, e assim que o meu marido chegou começaram as contrações de dois em dois minutos e precisei de assinar o documento para tomar a epidural, fui picada 6 vezes, pois tenho as vertebras muito juntas e a Dra Cláudia teve de chamar a Dra Ana.

Passei o dia com contrações, mas não tinha dores nenhumas, estive ligada o tempo todo para vigiar o batimento cardiaco do bebé, não conseguia passar dos quatro dedos de dilatação, e não podiam colocar oxitocina (ajuda a acelerar a dilatação) pois acelerava o coração do meu menino.

Vieram não sei quantos enfermeiros fazer o toque… Estava tão cansada, que implorei que deixassem o meu bebé nascer…

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Ás 23h45 fomos para a sala de partos, o meu menino ía nascer de cesariana, o pai não pode assisitir.

Levei mais uma dose de epidural e à 0.05 do dia 20 de Setembro, o meu Mateus estava cá fora, com 34cm e 1430kg.

Só  pude vê-lo 3 segundos e levaram no para limpar e depois voltaram e deixaram me pegá-lo 2 minutos, lembro me que assim que disse:

-olá filho, bem vindo, ele agarrou o meu dedo, Chorei tanto e agradeci a Deus pela Dádiva e pelo milagre.

Fiquei muito triste por não ter dado maminha ao meu filho assim que nasceu, e por ele ser encaminhado para a incubadora na neonatologia (prematuros), mas sabia que era o melhor para ele, apesar de não ter nascido com problemas nenhuns, tinha muito pouco peso e era tão pequenino.

O pai João acompanhou o  e a madrinha Neuza conheceu o afilhado.

O pai pôde ficar 40 minutos com ele.

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Quase não dormi, só queria ver o meu menino.

 No dia seguinte estava muito ansiosa e nervosa pois nunca mais apareciam, nem médicas e nem  enfermeiras, para poder ir ver o meu Mateus. Só pude ir vê-lo á tarde, diziam que tinha de esperar o efeito da anestesia passar e que tinha levado 13 agrafos e que tinha de ter calma para que os pontos não rebentassem

Fui de cadeira de rodas, mas foi só a primeira vez, depois fui pelo meu próprio pé… E quando lá cheguei, emocionei me outra vez, o meu filho estava a beber leite pelo copo, e eu queria era dar lhe maminha. 

Como ainda não tinha feito maminha, bebeu leite pelo copo. Que lindo
Como ainda não tinha feito maminha, bebeu leite pelo copo. Que lindo

Sempre fui a favor da amamentação.

Adorei todas as dicas que as enfermeiras/os me deram sobre amamentação, esclareceram me em muita coisa, e em muitos mitos que tinha, eu sabia que a amamentação só tinha vantagens, mas ouvia cada coisa, sobre leite fraco, que não sobe, que seca do nada, e a equipa ajudou me a ultrapassar as frustrações de não conseguir que o Mateus pegasse a maminha à primeira.

Adorei toda a equipa médica que me ajudou desde o nascimento do Mateus até a transferência para outro hospital.

O Mateus tinha uma sonda colocada no nariz, para poder beber o leitinho, mas a mamã estava ali já pronta para dar mama.

Foi uma estranha e ótima experiência, apesar de ele só ter mamado um pouco a primeira vez, pois ainda se cansava muito.  Mas eu não desisti e ele habituou se muito bem. mamou até os 15meses.

O objetivo é não desistir á primeira.
O objetivo é não desistir á primeira.

 

Precisas ser persistente e não desistir ao primeiro obstáculo

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  • É preciso que aja uma boa pega, ou seja o bebé, não pode apanhar só o mamilo e sim parte da auréola,
  • O bebé deve de ter a barriga encostada a barriga da mãe, e não ficar com a barriga voltada para o “céu”
  • Pode também mamar sentado, de frente para a mãe ( já tens de ter alguma experiência)
  • Não existe leite fraco, nem tão pouco, pouca quantidade, são tudo mitos, e que tem haver com o psicológico e falta de informação e falo te por experiência própria e por pesquisas que fiz posteriormente por curiosidade.
  • A mãe tem de ter vontade e prazer em amamentar, não pode ser um sacrificio.

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Deixo ficar aqui este link de vários videos sobre amamentação, para que não desistas á primeira, e que saibas que só depende de ti a amamentação acontecer, isto claro, senão houver nenhum outro problema que te impeçam de fazê-lo.

O que aprendi é que devemos seguir o nosso instinto mãe, que é poderoso, e se continuarmos com duvidas procurar ajuda de especialistas sobre o assunto e não da “vizinha” que teve uma má experiência e não te pode ajudar, pelo contrário.

Tive alta e apanhei um grande Susto

A fazer fototerapia por causa da Icterícia
A fazer fototerapia por causa da Icterícia

 

Cheguei ao quarto e vi o meu Mateus a fazer fototerapia por causa da icterícia, que não sabia o que era até aquele momento.

Qual é a causa da icterícia?

A icterícia aparece no bebê saudável quando o sangue fica com excesso de uma substância chamada bilirrubina, que é produzida durante o processamento pelo organismo dos glóbulos vermelhos de que ele não vai precisar mais.

Os recém-nascidos tendem a ter níveis de bilirrubina mais elevados porque possuem hemácias (glóbulos vermelhos) extras no corpo, e seu fígado ainda não consegue metabolizar o excesso de bilirrubina.

Nunca tinha sentido tanto MEDO na minha vida

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Tive alta, e soube que o meu menino também ía ser transferido para o hospital perto de casa, estava cheia de Medo, pois já tinha ouvido tantas coisas sobre esse hospital, que não conseguia controlar a minha ansiedade de não saber como ia ser feita a transferência, mas a acreditar que ia correr tudo bem, mas não deixava de sentir aquele friozão na barriga.

Fui falar com as enfermeiras que tomavam conta do meu pestinha (como carinhosamente tratavam o Mateus), para saber todos os detalhes:

 Ia chegar uma ambulância, com bombeiros e  uma incubadora, para fazer a transferência, e lembro me de perguntar muito depressa:

– Eu vou sozinha com o meu filho?

– Claro que não, mãe. Vai ser acompanhada pela enfermeira Rita.- Respondeu

Estava tão nervosa, que só fazia perguntas disparatadas, elas riam, e eu respondia que só tinha estado num hospital, na gravidez ectópica e que não gostava nem percebia nada de hospitais

Sempre fui uma pessoa muito saudavel, brinco e digo muitas vezes que tenho aversão as doenças, e por isso elas não aparecem, mas é porque estou de bem com a vida, e raramente penso em doenças, eu  sou aquilo que decidi ser.

Estive ao lado do meu filhote o tempo todo, a dizer lhe que ele é um guerreiro, para ter força, e que a mãe estava ali, mesmo um pouco, muito nervosa…

Tu acreditas que a enfermeira Rita, tinha fobia de ambulâncias e pediu para ir à janela, fiquei mais aflita ainda, mas disse que não havia problema, assim estava mais perto do meu filho…

 

Foi a primeira vez que me senti tão aflita e impotente. Só me apetecia pegá-lo ao colo
Foi a primeira vez que me senti tão aflita e impotente. Só me apetecia pegá-lo ao colo

De vez em quando, a máquina apitava, a “casinha” estava a escaldar, dizia a enfermeira sempre com a cabeça encostada a janela.

Não via a hora de chegarmos e o Bombeiro ao ver me a mim e a enfermeira tão nervosas, por motivos diferentes,  que ligaram a sirene e 15 minutos chegamos ao hospital, o pai João já lá estava à nossa espera.

Correu tudo muito bem, fomos recebidas pela enfermeira Alexandra, e tive de voltar a fazer fototerapia.

As regras aqui são diferentes, os papás só cá podem vir das 9h da manha as 22h…

Claro que eu adorava ficar com o meu Mateus, melhor, leva lo comigo, mas entendi , não tinham condições para que ficassemos lá todas (as mães dos prematuros), mas era sempre uma dor no peito, cada vez que tinha de o deixar…

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O meu Mateus esteve na neonatologia durante 25 dias, cheios de ansiedade e determinação em ganhar peso  para poder ir para casa, tinha de ter pelo menos 2kilos, mas como é um guerreiro. deixaram nos vir para casa com 1840kg no dia 15 de Outubro, e no meu 38º aniversário foi na presença dele e do maridão que agradeci mais uma vez..

Com um mês de vida.  Ser mãe, é uma verdadeira DÁDIVA de DEUS
Com um mês de vida. Ser mãe, é uma verdadeira DÁDIVA de DEUS

 

Irei contar te num outro artigo, as aventuras que tem sido ser mãe e como aconteceu  a gravidez da minha Luana, onde andamos à chuva e ela apareceu depois de 20 meses do nascimento do Mateus, foi uma gravidez diferente, também tranquila, mas diferente …

A “liberdade” que  eu tinha MEDO de perder…

…foi só isso que andou a bloquear a minha mente durante tantos anos e que me impediu de ser mãe mais cedo…

Nada acontece por acaso, Acredita.

Deixo ficar aqui um video que fiz com a familia para que conheças o Mateus com três anos e a Luana com um ano e meio, e lembra te que mesmo com obstáculos na vida, o importante é estarmos de bem com a vida e acreditarmos que vai dar certo.

 

Espero ter sido útil de alguma forma,  gostava muito de saber a tua opinião

Beijinhos

Tem uma Vida Magnifica

~Sandra

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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